- Me desculpem pela comida, eu ia fazer macarrão no forno que vocês adoram mas quando vi ja eram 17:00. - a mãe de Bárbara falou se desculpando.
- Tudo bem, está incrivel. - eu digo comendo. - Olha, eu reparei na placa de vende-se ali no jardim, é dos vizinhos ou...
- Conta para eles? - A mulher perguntou ao marido.
- Não, conta você! - O homem responde animado.
- Contratamos um homem chamado Murray Bauman. Ja ouviuram falar dele?
- Não. - eu respondo.
Enquanto estou conversando com os pais de Barbára, Steve está devorando a comida tão rápido que estou com medo de não sobrar para mim.
- Não, acho que não. - Steve diz de boca cheia.
- Ele era jornalista investigativo do Chicago Sun-Time.
- É, bem conhecido. - o marido dela diz.
- Enfim, ele é freelancer agora, e aceitou pegar o caso.
- Olha isso é ótimo né? Ótimo. - Steve diz ainda de boca cheia.
- Mas o que isso quer dizer? - eu pergunto olhando para o cartão que estava escrito o nome do investidor.
- Que ele vai fazer o trabalho que o preguiçosa desgraçado do Jim Hopper... - o marido dela diz com raiva mas a mulher segura sua mão em sinal para ele parar. - Desculpe. O que a polícia de Hawkins não conseguiu fazer.
- Não acho que Jim Hopper seja isso, ele fez tudo o que estava ao seu alcance. - defendendo ele.
- Ele não fez nada! - o homem fala raivoso. E eu me calo para não falar besteira e acabar estragando o jantar. - Agora temos um detetive de verdade no caso.
- Quer dizer que vamos achar a nossa Barbara! - a mãe dela diz feliz.
- Ele ja tem pistas! Nossa valeu cada centavo. - o marido dela sorri.
- Pera ai, é por isso que vão vender a casa? - pergunto aos dois.
- Não se preocupe conosco, estamos bem! Mais do que bem, pela primeira vez em muito tempo temos esperança. - A Mãe de Barb diz sorrindo e eu me sinto tão mal por não poder contar e Steve percebe minha expressão.
Saimos da casa de Barb após o jantar e estamos indo em direção ao carro de Steve.
- Ai, ta tudo bem? - ele pergunta preocupado enquanto entramos no carro.
- Sim, é só que... os pais dela vão abandonar tudo para procurar por ela, e ela.. está morta em outro mundo, isso é... - eu digo pensando na palavra certa.
- Ei, tá tudo bem! Eles vão ficar bem, temos que avisar a Nancy sobre isso, ela vai saber o que dizer a eles.
- A Nancy vai se sentir péssima também. - respondi. Se eu que nunca nem conheci a Barbára estou devastada com tudo isso, imagina a Nancy.
Steve estaciona na frente da minha casa que está vazia, Lorenzo passou a noite nos Byers.
- Obrigada, por não ser tão babaca por uma noite Steve Harrigton. - eu digo descendo do carro.
- O que foi que eu fiz para você me odiar tanto? - ele pergunta abrindo a porta e se virando para mim.
- O que?
- Por que me odeia? Por que não me da uma chance de nos conhecermos, não sei. - ele diz fechando a porta do carro e vindo até mim.
Soltei uma risada, pensei que ele estava brincando até ver sua expressão séria.
- Porque? Sério? Você falou que meu irmão estava morto, minha mãe se matou porque não aguentava e meu pai me odiava tanto que queria me matar. Tá bom esses motivos para você?
- Olha, foi mal eu fui um babaca mesmo, só... me desculpa, eu não sou mais assim. Eu juro. - ele diz como se estivesse arrependido.
- Então prove. - Falei e me virei para entrar em casa deixando ele lá.
E nos próximos capitulos teremos as provas de amor de Steve Harrington.
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𝗦𝗔𝗖𝗥𝗜𝗙𝗜𝗖𝗘 - 𝖲𝗍𝖾𝗏𝖾 𝖧𝖺𝗋𝗋𝗂𝗀𝗍𝗈𝗇
Fanfic𝗔𝗹𝘆𝘀𝘀𝗮 𝗚𝗶𝗹𝗯𝗲𝗿𝘁 𝖾́ 𝗎𝗆𝖺 𝗀𝖺𝗋𝗈𝗍𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈 𝗇𝖺𝖽𝖺 𝖻𝗈𝗆, 𝗌𝖾𝗎 𝗂𝗋𝗆𝖺̃𝗈 𝖽𝖾𝗌𝖺𝗉𝖺𝗋𝖾𝖼𝖾𝗎 𝖼𝗈𝗆 𝖺𝗉𝖾𝗇𝖺𝗌 12 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝖾 𝗌𝖾𝗎 𝗉𝖺𝗂 𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺 𝖻𝖾𝖻𝖾𝗋 𝖾 𝗌𝖾𝗆𝗉𝗋𝖾 𝗌𝗈𝖻�...