𝟬𝟬𝟮.

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CAPÍTULO, DOIS.
família fisher.

Eram por volta das três da tarde quando chegamos a nossa casa em Cousins Beach.

Ela era linda, eu amava o quanto o verde água claro combinava com o branco, deixando a casa harmônica.

Tudo era perfeito, até olhar para o lado. A residência dos Fisher, eles eram nossos vizinhos. Odiava cada vez mais essa cidade.

— É só mais um verão Jay, não gaste seus dias maravilhosos odiando essa casa. — meu irmão me aconselhou e eu sorri.

Ele estava certo, era para ser um verão inesquecível. Nada de Fisher's acabando com meus dias.

Quando desci do carro pude notar que a família estava do lado de fora.

Jeremiah andava para lá e para cá, deveria estar esperando alguém.

Conrad, ou o insuportável, como o chamo estava sentado ao lado de sua mãe.

Eu o olhei bem, ele estava diferente de todos os outros verões. Talvez mais maduro? e mais alto, e seu cabelo havia escurecido bastante.

— Quer um balde? — Jeremiah grita, e eu reviro os olhos.

Dei o dedo do meio para Jeremiah e vou para o porta malas ajudar Lorenzo.

— O que eu falei Jay? — Ren pergunta e eu nego.

É impossível ficar em paz com eles sendo meus vizinhos.

— Vou cumprimentar Susannah, venham comigo. — mamãe ordena e eu dou risada.

— Nem fudendo. — neguei cruzando os braços. — Nem morta.

E lá estava eu andando para a residência dos Fisher.

— Susannah querida, Quanto tempo! — minha mãe abraçou a amiga, elas eram boas amigas.

— Emms, você está linda! — Susannah abraçou minha mãe também. — Quanto tempo desde o último verão.

Susannah era legal, eu gostava dela. Um pouco.

— Dar dedo do meio para os outros não é nada educado. — Jeremiah diz por trás de mim próximo ao meu ouvido — Vejo que cresceu pequena Miller.

— É eu sei, mas tem certas pessoas que merecem. — me afastei daquele garoto o máximo que pude.

Mantive meus olhos em Conrad, ele não iria me cumprimentar?

— Olá Jade! Como está linda, cresceu tanto. — invés de Conrad, sua mãe veio falar comigo.

Me dando um abraço apertado.

— Digo o mesmo para você senhora Fisher, a cada verão está mais linda.

Susannah riu, e me abraçou novamente.

— Onde está Lorenzo e Josh?

Meu pai não virá Susannah, eu odeio o emprego dele. Pensei.

— Josh está trabalhando, mas chegará em breve. Ren está levando as malas para a casa. — minha mãe disse se sentando ao lado de Susannah.

Ótimo, elas iriam conversar pra caraca.

— Uma Miller, no nosso território que trágico. — meu sobrenome saia tão superior da boca dele.

pela primeira vez Conrad se dirigiu a mim.

— Fazer o que se a mãe do inimigo me adora. — susurrei debochada e ele semicerra os olhos.

Jeremiah estava quieto, nossas mães conversavam como se não houvesse amanhã.

Eu não estava prestando a mínima atenção na conversa delas, até ouvir.

— Emms, hoje faremos o jantar para iniciar o verão aqui em casa. Porque não vem jantar conosco?

Não.

Não.

Não.

Estava suplicando a minha mãe inventar uma desculpa e dizer não a Susannah.

Mas o que saiu da boca dela foi ao contrário.

— Adoraríamos Susannah, falarei com Ren que também irá adorar o convite.

Jeremiah riu da minha cara, minha vontade era de mandar aquele menino para..

Já estávamos em casa, Ren já tinha deixado todas as malas em seus devidos lugares.

Corri até seu quarto e quase arranquei a porta.

— Mas que susto Jade! Quer me matar?

— A mamãe que quer nos matar! — digo desesperada andando para um lado e outro.

— A conversa com a tia Susannah foi tão ruim assim?

Ah quem me dera se tivéssemos conversado apenas com a Susannah.

— Iremos jantar na casa deles — explodo de uma vez encarando meu irmão.

Sua feição divertida se torna para uma aterrorizada.

O problema não era só os irmãos padrõeszinhos. Haviam também os Coklin, que sempre foram apegados com Ren.

Como disse, Ren e Steven eram melhores amigos e também tinha uma quedinha por Isabel, ou Belly como a chamam.

— Não acredito que mamãe disse sim, como ela pode?

Me pergunto a mesma coisa.

Sai do quarto de meu irmão e fui para o meu, comecei a arrumar minhas coisas ouvindo Taylor Swift.

Minha cantora favorita.

Meu quarto era simples, eu pedi que fosse assim. Tinha um tom rosa claro, umas estrelas no teto — que brilhavam a noite — penteadeira, uma cama de princesa, closet, banheiro e uma pequena varanda. O quarto dos sonhos.

August tocava no meu ipad, a melodia era perfeita. Cantarolei algumas partes até ser interrompida pelo o quê eu achava que eram gritos.

Já se passavam das cinco quando a família Coklin chegou a residência dos Fisher, Jeremiah gritava igual um louco.

Abraçando tanto Belly, quanto Steven e a mãe deles, Laurel.

Eu observava tudo descretamente da minha janela.

Prestei atenção no abraço de Belly e Conrad, um abraço constrangedor. Desconfortável.

Eles se cumprimentavam, até Belly começar a correr. A barrigada na piscina.

Eu comecei a rir do jeito que Belly corria, era meio desengonçado. Não ajudou tanto já que Conrad a pegou pelos braços e Steven e Jeremiah pelas pernas.

— Um! — contou Steven.

— Dois! — Seguiu Jeremiah.

— Três! — Encerrou Conrad.

Água voou para tudo que é lado, quando Belly voltou para a superfície pediu ajuda para Conrad.

Em qual foi um bobo a ajudar, ela o puxou para a piscina, que caiu feito um palhaço.

Decidi sair da janela e terminar de arrumar minhas coisas, em pouco tempo tinha o jantar e eu tinha que estar linda, divina e brilhante.

Ou pelo menos eu iria tentar.

𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒, conrad fisher. [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora