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Vᴏᴄᴇ̂'s Pᴏᴠ
Em uma situação de desespero o cinco me teletransportou para longe da situação, e agora não sabiamos onde estavamos e mais uma vez os dois estavam estressados.
-Olha onde a gente ta cinco!- falei olhando em volta.
Estavamos em um parque desconhecido com várias pessoas nos olhando.
-Você acha que eu sei gênio?!-disse ele se afastando tentando reconhecer o local. -Viemos parar aqui por sua causa cinco, então acha um jeito de nos levar devolta.-Digo apontando o dedo na sua direção, estressado. -Eu acabei de te salvar, não vai me agradecer?-Fala ele agora me apontando o dedo e vindo na minha direção. -Eu poderia me virar sozinho, agora vamos descobrir onde a gente está?-Digo indo em direção alguma, onde tinham várias pessoas.
O lugar tinha vegetações, era um parque bonito, e pela nossa sorte as placas e lojas estavam na nossa língua. Talvez estivezsemos algumas quadras longe da Academia. Sigo em direção a uma roda de pessoas, onde tinha um homem tocando música, e todos batiam palma e sorriam acompanhando o ritmo.
-Ei! Aonde ta indo?-Eu ouvi a voz do cinco me chamar, mas nem liguei e fui me juntando a multidão para ver o show.
Parei uns segundos, cruzando os braços e apreciando a música, apenas me acalmando. Eu estava meio sujo por causa ds briga, mas nem liguei, me juntei a todos e apreciei a música. O cinco se juntou a mim, confuso e estressado como sempre.
-Música? É sério? A menos que isso nos ajude...-Parei sua fala de reclamação no meio. -Para de ser chato cinco, você mostra mesmo a idade que tem...-Falo voltando novamente minha atenção. -Qual foi a última vez que paramos pra oivir música? Tudo sempre foi confuso. As lutas, salvar o mundo e assuntos pessoais...
Qual foi a última vez? Na verdade, nunca paramos para respirar ou fazer algo que não seja brigar. Nunca tive nem tempo pra entender o que sentia pelo cinco, e eu sabia que não queria que isso interferisse em nada, já que somos uma família e uma equipe. Crescemos juntos, e não queria fama de Luther e Alisson, com certeza não...
-As vezes não comseguimos fazer tudo... Aproveitar a música, descançar e cuidar de quem amamos.-Era claro que ele viajava em pensamentos, e eu o olhava e observava sua feição enquanto ele olhava o músico. -Não está falando do manequim?-Falei em tom de provocação e brincadeira. -Não, eu... Não tem nada haver com a Dolores, ta bom? Esse papo está nos atrapalhando, vamos logo!...-Ele saiu e foi andando pelo parque.
Eu me virei e fui atrás dele, finalmente o alcançando. Jogamos conversa fora e como sempre eu provocava e fazia piadas com ele. Tentavamos achar a volta para a nossa casa, já que o cinco não queria correr o risco de nos teletransportar novamente.
Ficamos bem próximos, embora ele fosse chato, sério, rabujento e muito bonito. Ele tinha uma parte boa e protetora no seu interior, e até consegui tirar uns sorrisos de seu rosto sério. Isso soava como uma amizade entre equipe ou paixão...
