Gaslighting for Breakfast

May is Serving Gaslighting for Breakfast

20 de maio de 2015 06:16

Peter teve O Sonhos novamente, mas desta vez havia mais. Seu sonho se expandiu para incluir doces ou travessuras e uma fantasia de Jedi com um sabre de luz de brinquedo que se encaixava perfeitamente em suas mãos. Ele se vira para olhar para um homem e sorrir, então o homem cai e algo cobre sua boca. O sonho termina como sempre com a sensação de dor e frio enquanto uma voz que soa como May lhe diz que vai ficar bem. Peter acorda frio e suando. Ele não quer nada além de rastejar de volta para debaixo das cobertas, mas se força a se levantar e se preparar para a escola.

May está na cozinha e se oferece para fazer algo para o café da manhã. Não querendo ter que engolir torrada queimada, Peter recusa e pega uma maçã. Ele não é um grande fã da fruta (não há calorias suficientes para o seu metabolismo), mas é preferível ao carvão que costumava ser pão. Ela tenta cozinhar. Ela realmente tenta. Mas toda vez que ela faz algo, queima ou é salgado demais. May parece estar de bom humor, então Peter decide tentar a sorte sobre a assembléia.

"Ei May?" Ela cantarola para reconhecer que o ouviu enquanto folheia a correspondência. Peter não consegue ver nenhuma conta ou qualquer coisa que diga 'vencido', então ele espera que o bom humor permaneça. "Há uma assembléia e uma demonstração na escola na sexta-feira e recebemos as autorizações. Você poderia assinar a minha?"

"Claro, deixe-me ver." Peter o tira de sua mochila e o entrega a ela, esperando que ela realmente não leia. Ela lê. Enquanto os olhos de May examinam o papel, sua boca se fecha em uma carranca e ela suspira. "Desculpe, Peter. Não acho que seja uma boa ideia você ir. As Indústrias Stark fabricam armas e a demonstração parece perigosa."

"Mas eles nem fazem mais armas!" Peter protestou, sua voz meio esganiçada no final. Ele realmente quer ir. "Eles pararam de fabricar armas anos atrás! A demonstração provavelmente tem algo a ver com o novo telefone. Um holograma ou algo assim!"

"Eu disse não, Peter. Você não vai e ponto final. Estou apenas tentando mantê-lo seguro." A carranca de May se aprofunda. A frustração cresce no peito de Peter e ele sente o início das lágrimas queimando em seus olhos.

"Eu sei que você esta, May. É que... eu vou ser o único em toda a escola que não vai."

"Você está tentando dizer que esta assembléia é mais importante do que eu? Você está agindo tão egoísta, Peter. Eu te criei e te alimento e te visto. Eu sou sua família e a coisa mais próxima que você já teve de uma mãe, mas de alguma forma uma assembléia escolar vale mais para você." Peter recua como se estivesse desativando uma bomba (o que ele realmente sabe fazer graças aos antigos manuais do esquadrão antibombas, caso o Homem-Aranha encontre uma). May parece tão chateada.

"Não, desculpe May. S-Sinto muito, você esta certa. Você é mais importante. A assembléia é provavelmente chata de qualquer maneira. Desculpe por insistir." May não está mais fumegando e o pânico no peito de Peter desaparece, deixando-o vazio. Ela sorri para ele e acaricia sua bochecha.

"Eu te perdôo, Peter. Eu não trabalho na sexta à noite, então que tal assistirmos a um documentário de ciências e comer thai? Isso vai ser muito mais divertido do que uma assembléia escolar." Não vai, mas Peter força um sorriso em seu rosto.

"Parece ótimo, May. Vou para a escola mais cedo. Ned e eu queremos dar os retoques finais em nosso robô." Isso é uma mentira. Eles terminaram tudo no fim de semana. Ele só quer sair do apartamento.

"Tudo bem, tenha um ótimo dia e preste atenção na aula. Eu larbo você. Ela o beija na bochecha.

"Também te larbo." As palavras são mais um reflexo neste momento. Não é que ele não a ame. Ela está certa, ela é basicamente a mãe dele. Mas essa troca apenas o deixou vazio de qualquer sentimento positivo ou negativo. Ele só quer ir para a escola.