<festival pt1>

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As ruas estão lotadas de pessoas todas bem vestidas crianças corriam para todo lado com pirulitos em mão e sorrisos no rosto todos parecem felizes, o que não faltava são luzes para todo lado iluminando cada extensão daquele  lugar.
Estou perto por que ouso a música de longe, faço meu caminho com calma só que a sensação de ser observado por pessoas me deixa um pouco desconfortável"deve ser apenas por que estou bonito,quem não olharia esse beldade",deixo essa sensação de lado e prossigo meu caminho.
Estou adentrando na cidade e cara que ✨maravilhoso ✨está aqui,fico impressionado com tudo tinha diversas barraquinhas de comida saio do meu transe quando esbarro em alguém.

Nagasaki- me desculpa-me curvo em respeito.

???- não foi nada garoto

Antes que eu pudesse pedir mais desculpas ele sai, não reparei muito mais ele vestia um terno preto e um chapéu nas pontas de seu cabelo era ondulada seu rosto não vi direito olho em volta e por sorte ninguém viu

Nagasaki- aff mal cheguei e já passei vergonha

Criança- moço você tá falando sozinho

Nagasaki- eh-olho para atrás-não,é impressão sua

Criança- mamãe falo quem fala sozinho é doente

Nagasaki- eu não sou doente,e pare de dizer bobagens vá brincar

Eu dou um empurrão de leve para ele se tocar

Nagasaki- doente,é cada coisa

Vou para a direção das barracas de comida avisto uma que me chamou a atenção vou até lá com água na boca mais minha felicidade acabou quando vi a fila enorme que tinha, pensei em voltar mais minha barriga ronca me fazendo ir até lá.

Quando acabo de pegar meus bolinhos de arroz vou procurar um lugar para se sentar todos os bancos estão lotados ando mais um pouco,vejo ao longe um banquinho em baixo de uma árvore vou até lá,me sento e começo a devorar meus bolinhos.

Nagasaki- uhhh que delícia

Quando termino vou dar uma volta por aí enquanto ando percebo o mesmo cara que esbarrei horas antes,ele virou em um beco  penso em ir atrás mais isso já seria perseguição,mais como sou curioso sigo ele.
Entro no beco está pouco iluminado fedia a mijo e lixo além de ter pingos estranho nas paredes,tem outra entrada a direita e nela sai vozes paro e me escondo chego perto para ouvir.

???- por favor vá embora-posso notar que sua voz está calma

???- v você esbarra em mim seu mauricinho tá cego -pelo jeito embolado  de se falar parece que está bêbado

???-vai me res....

Sua fala foi cortada por um barulho,me assustando quando vou ver seu corpo caído sem cabeça e uma enorme posa  de sangue em volta de si e respingos na parede quebrada,coloco minha mão na boca para não gritar a lembrança do que aconteceu com migo me fez sair correndo de lá passando por pessoas esbarrando em algumas xingamentos foram feitos mais não liguei.
Quando vejo estou parado numa pequena ponte coloco minhas mãos no joelho para respirar.

Nagasaki- que merda o que foi aquilo

Olho para o céu soltando o ar,passo a mão em meu cabelo o ajeitando para trás vou até a ponte apoio meu corpo no frio do concreto olho para a água tentando tirar aquela cena da minha cabeça.

Nagasaki- que merda

Pensamento on

Penso se conto para alguém ou se deixo assim mais e se der problema para mim mais se ele tivesse me visto?,uma pessoa normal não tem essa força merda merda merda.

Pensamento off

Nagasaki- me desculpa mais não quero correr perigo

Ando na direção da saída,sei que não vou me sentir em paz com isso que vi lá no beco estou passando em frente a uma cabana de artes feito a mão,acho que estou tão distraído que não percebo a puxada que levei para uma entrada.

Nagasaki-  oq....-minha boca é tampada por uma mão que conheço muito bem

Gyutaro- sobe

Não sei onde ele quer chegar, mais não recuso seu pedido,foi difícil subir  por causa do lugar apertado,quando consegui ele pula nas parede até chegar no telhado seguro mais firme por que não quero espatifar no chão.
Posso ver as pessoas lá do alto,o vento gelado bate em meu rosto me dando calafrios ele pula alguns telhados mais altos numa facilidade assustadora, aterrissamos na varanda de uma casa,pelo jeito o lugar está vazio acho que não vou embora tão cedo.



um tanto diferente...Onde histórias criam vida. Descubra agora