𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘂𝗻𝗼

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- Deveria ter cortado minha cabeça. - O genocida falou após mudar a direção de um... Machado

O gigante de pele arroxeada sorria ladino, como uma criança quando consegue o que quer. Todos ali pareciam ter feições apavoradas, mesmo que ainda sim um tanto borradas. A figura então, elevando seu braço esquerdo que possuía um objeto dourado estala os dedos e...

Blip.

- Medovyy...

..O que acontecia ali?... Eu não era capaz de decifrar o que realmente ocorria, o que era? Um pesadelo?

- Mama... - Acordei num pulo e automaticamente me joguei em seu colo rodeando seu tronco, que logo me aconchegou em seu abraço quentinho.

- Aconteceu novamente? - A mais velha pergunto recebendo somente um aceno positivo da garotinha de cabelos castanho avermelhado que tanto ama. E continou seu afago nas costas da mais nova.

- Por que isso acontece comigo mamãe? - Perguntou direcionando seus inocentes olhinhos para sua genitora que lhe observava com o carinho de sempre.

- Eu já lhe expliquei...

- Que eu sou superdotada e a minha outra mãe tinha poderes também... - Iniciei entediada com seu discurso de sempre - mais isso não explica essa situação. - Finalizei fazendo uma leve careta.

- Se ajuda eu tinha muitos pesadelos a noite hm? - Disse elevando a sobrencelha esquerda e colocando a menina de seis anos em seus braços que etrelaçou seus braços e pernas, que se tornou um hábito das duas desde o nascimento da criança, a mais alta então tocou levemente seu nariz com o da filha-outro hábito das duas- antes de seguirem caminho á cozinha.

- Mais o mesmo de sempre? - Questionou após ser colocada no banquinho de madeira da bancada que ficava na cozinha de tons claros, o que transmitia ao lugar um ar mais amplo. Vendo que a morena não iria responder resolveu trocar a pergunta - Aonde vamos hoje mama? Uau, eu adoro panquecas! - Exclamou feliz ao ver a pilha de panquecas americanas com cobertura a sua frente.

- Eu sei, e mais tarde vamos á um lugar importante malyshka. - Informou a menor deixando um beijo em sua bochecha.

- Okay. - Sn deu de obros entrertida demais com suas panquecas e a televisão que transmitia The Fairly OddParents.

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- Eu sei Fury, mais sabe que não pediria se não fosse urgente. - A mulher falava ao telefone com uma leve suplica, e antes que o homem do outro lado da linha pudesse se quer falar algo gritos foram ouvidos...

- Mãe! - A garotinha de olhos verdes que a pouco tempo só se preocupava em comer suas panquecas ao mesmo tempo que assistia sua animação predileta correu em direção ao pequeno corredor, onde a ex-espiã se encontrava. - Eles vieram atrás de nós. - Sussurando de forma quase inaudível pela velocidade em que as palavras ecoaram de Sn

Deixando o aparelho que lado e sacando sua arma, colocou a menina atrás de si, de forma protetora avançou até a sala de estar do apartamento onde se encontravam em média um pouco mais de dez agentes e armados, em suas camisetas possuía o símbolo da KGB. Eles realmente se esforçaram dessa vez.

- Nos entregue a garota,Agente Romanoff! - Exclamou para Saskia que ainda segurava a glock, o olhar que a mulher transmitia chegava a amendrontar qualquer um, principalmente a Romanoff atrás de si quando fazia alguma besteira.

- Eu não cheguei até aqui para facilitar para esses idiotas. - Falou mais para si mesma esboçando um sorriso de lado. Assim avançando num dos homens á sua frente, com a consciencia de que a garota saberia usar suas habilidades.

A morena então continou no ritmo de desviar e acertar socos e chutes estratégicos nos homens, um ou outro desacordado com a arma que ainda estava com si, não iria desistir tão cedo do ser que foi gerado em si.

  A mãe já havia explicado a situação a menina, pois temia e sabia que uma hora ou outra elas poderiam ser encontradas, e nunca teve a intenção de esconder isso a filha, como dizia

Sn direcionou suas mãos a dois homens os levitando e chocando-os contra a parede, fazendo assim que pequenos quadros caiam da parede, em seguida influenciando seus estrangulamentos ao lhes olhar. Sentindo alguém atrás de si o derrubou em uma rasteira.

Bang!

Olho para o lado vendo minha mãe lá, jogada no chão. Ela parecia ter levado um tiro de raspão no ombro que não 'parecia ter lhe afetado, mais sim os dois no abdomen.Não tive tempo de ir até ela pois aqueles idiotas como minha mãe se referia a eles, ou os que sobraram estavam vindo até mim.

Eu tava com muita raiva deles, do lugar onde vieram, do que fizeram com minha mama, e extremamente triste com o estado dela, diante destes sentimentos que emanavam fortemente sobre mim, uma força que nem mesmo eu sabia que tinha começou a se expandir por mim e uma aurea  pairava sob meu corpo, os movéis do lugar pareciam querer sair de seus lugares, as luzes tremluziam. E o que eu desejava aconteceu, suas cabeças explodiram.

Estavam todos mortos... e tudo ficou escuro.

-Anya Romanoff-Onde histórias criam vida. Descubra agora