< Sempre Para Sempre >

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   Bruce ligava fios do computador na cabeça de Pandora, o cérebro dela aparecia no monitor, parecia com o universo

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   Bruce ligava fios do computador na cabeça de Pandora, o cérebro dela aparecia no monitor, parecia com o universo. Em outro monitor ele comparou com o cérebro de Tony, sua mente e a da filha era mais parecido do que imaginava. Um dos fio estava em seu pulso vigiando a aceleração de seu coração.

- Quer mesmo fazer isso?- Bruce perguntou á olhando em cima da mesa. 

- Quero.- Ela suspirou.- Eu tenho que resolver isso, tenho que entender o que está havendo comigo. E não me sinto um rato de laboratório sendo você aqui comigo. 

- E sem chance de matar alguém.- Ele brincou, Hulk não o deixaria morrer, já havia tentado isso.- Pronta?

  Pandora tinha seus olhos fechados, Bruce vigiava seus batimentos pelo monitor. Ela abriu os olhos com o dourado tendo substituído seus olhos azuis, ela começaram a flutuar no ar, parecia em transe. Seus batimentos estavam acelerados...

- Vamos, Pandora!- Bruce a olhou rapidamente.- Tome o controle de volta, isso é uma parte de você.

   Não havia ninguém melhor para estar ali com ela, além de Bruce, ele seria o único a entender o que é não ter consciência de si mesmo, não mandar em si próprio. Experimentará isso várias vezes com Hulk, e ainda lutava contra isso.

- Estou aqui.- Um dos seus olhos estava novamente azul.- É forte demais!

  Seus olhos se fecharam novamente, tinha sua respiração descontrolada, estava sendo chamada. Bruce tinha os olhos se movimentando de tela em tela, tentando entender os dados que estavam sendo processados.

- Mãe?- Pandora a chamou assustada, fazia meses que não conseguia falar com sua mãe. Pérola se virou surpresa por ver sua filha. Ela correu até ela.- Mamãe!

- Pandora.-  Ela abraçou sua filha, segurava o seu choro.- Não era pra você estar aqui!- Ela afastou tocando em seu ombro.- Não entende? Não pode ficar vindo aqui.

- Você sumiu, mãe, por meses.- Pandora chorava.- Eu precisa ver você, eu preciso de você.

- Você nunca devia ter vindo aqui, você está no limbo.- Ela enxugava suas lágrimas.- Cada vez que vêm aqui, é mais difícil de voltar, não sente isso?- Ela acariciava o rosto de Pandora.- Eu sei que é difícil, mas está na hora de aceitar que eu estou morta! Eu morri há onze anos atrás, Pandy. E eu daria tudo para não ter partido, mas agora está na hora de eu ir. 

- Ir para onde, mãe?- Pandora gaguejava.- Eu não posso perder você mais uma vez.

- Eu tenho que ir pra luz.- Ela respondeu com o coração sendo partido.- Você nunca me perdeu, Pandy!- Ela tocou seu coração.- Eu estou aqui.- Ela tocou em seu cabelo.- Estou aqui.- Ela segurou sua mão.- E aqui! Eu sou uma parte de você.- Ela segurava o choro, o nó na garganta.- E agora eu posso ir para paz, porque você é a minha paz. 

A Caixa De PandoraOnde histórias criam vida. Descubra agora