Despertando meio confusa

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O som de pessoas conversado e o barulho dos automóveis que passavam em frente ao hotel me fazem despertar, levanto o tecido que cobria os meus olhos e noto estar deitada em um quarto do hotel onde ficava hospedada, também noto não ser o mesmo quarto que dividia com os outros dois garotos.

" Aonde eles estão?" - ainda meio grogue tento voltar a dormir em meio ao amontoado de cobertas assim que me viro escuto um chiado em reclamação e me solavanco pulando para a outra ponta da cama.

Lev: Acho que não deveria ter feito isso? - reclamo ao sentir meu corpo doer por todos os lados.

Xx: Você deveria dormir mais!- sinto mãos grudarem em meus ombros tentando me empurrar de volta ao colchão.-- Seus machucados estão horríveis.

Lev: Amélia tem alguma coisa ali?- pergunto para a mulher enquanto apontava o montinho de coberta que se mexia.

Amélia: Eu não sei... Melhor se afastar.- ela me puxa e sem querer eu acabo enroscada nas cobertas fazendo com que elas caíssem no chão e revelassem oque havia lá.

Lev: Han?- tombo a cabeça confusa ao observar o animalzinho que dormia tranquilamente em minha cama.

Lev: Han?- tombo a cabeça confusa ao observar o animalzinho que dormia tranquilamente em minha cama

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Amélia: Que susto! Era apenas você pequenino.- me aproximo pegando o nós braços.

Lev: De quem é?

Amélia: Seu.- ela sorri simplista e eu demoro a assimilar a reposta.

Lev: Não?- a mulher ri ao ver minha confusão.

Amélia: Sim ele é seu.- tento negar com a cabeça mas ela me interrompe. -- É um presente.- ela se aproxima me entregando uma coleira em tom prata com várias correntes menores em enfeite e no centro um pequeno pingente com um escorpião igual ao joker que eu sempre usava.-- Não irá devolvê-lo para a rua, não é?

Lev: Não, ele fica.- o pequeno canino se remexe abrindo os olhos que tinham um belo tom de Azul esverdeado que olhando bem me lembravam a uma das heterocromacias dos meus olhos.-- Oi?- ele abaixa aos orelhas com medo e eu me assusto.-- É..é... des...culpa.- em meio a vontade de tentar acalmá-lo eu me perco entre as palavras e a única coisa que me interrompe é o seu latido e noto que ele não estava mais com medo pois sua cauda abanava descontroladamente e seus latidos pareciam ser alegres. -- Rum!

Amélia: Vejo que se deram bem.- a mulher readentra o quarto com uma bandeja em mãos.-- Bom, vejo que não voltará a dormir tão cedo... então é melhor que se alimente.

Lev: Quando você foi buscar tudo isso?- pergunto ao me sentar na mesa em frente a janela sentindo a brisa gélida que entrava por ela.

Amélia: Estava na porta. Por isso não demorei muito.- ela coloca em minha frente uma fatia da minha torta preferida.-- Agora coma tudo!

Lev: Acho que isso é demais... até pra mim.-- indago ao notar que a mera fatia de torta, era na verdade a torta inteira no meu prato.

Amélia: Não é não. Você come essa quantidade normalmente, depois do que aconteceu ontem você vai precisar de muita energia para se recuperar. Então vai comer tudo isso que eu trouxe...- ela se vira pegando uma caixa que estava em cima da mesa e se vira bruscamente com uma cara séria e o indicador apontado para o meu peito.-- E nada de doces!

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