Jeanne: Lev volte aqui imediatamente!- as pessoas que se encontravam no restaurante do hotel se perguntavam e olhavam curiosos para as duas figuras platinadas que corriam exasperadas por entre as mesas e até mesmo por debaixo delas. Mesas caindo, clientes se embolando pelo piso, o som dos vasos dos corredores se estilhaçando sobre o chão enquanto as duas desciam as escadas e recomeçavam mais uma perseguição no salão, essa bagunça já durava mais de meia hora, e o motivo? Nenhum deles sabia.-- Você não está em condições de correr por aí desse jeito, Lev! Os machucados da sua perna se abriram denovo e os da suas costas são mais graves, se eles abrirem também, vai ser muito pior.- uma de cada lado de uma mesa, a sicário falava em ordem batendo as mãos contra mesa enquanto a garota do outro lado se escondia atrás de um cliente qualquer como uma criança birrenta.
Lev: Oque vocês vão fazer com aqueles negócios lá?- pergunto me referindo aos objetos que ela, Dominique e a Snrt.Amélia queriam colocar no meu corpo.
Jeanne: Objetos? A você está se referindo a esse aqui?- ela ergue o objeto e assim que volta a olhar a garota já havia corrido da li.- Aonde ela foi?
Cliente: Por ali senhorita.- o homem responde sem graça apontando para a porta do hotel.
Jeanne: MEU DEUS! ELA SAIU DO HOTEL!!! MADEMOISELLE DOMI ELA TÁ INDO AÍ!!!- ela grita desesperada correndo para fora.
Amélia: Mademoiselle use isto aqui!- a mulher lê lança um saco de tecido rústico.
Jeanne: Entendi.- saindo do hotel ela vê a cena caótica da De Sade pendurada a janela do hotel enquanto segurava o pé da platinada que havia desistido de tentar subir.- Segura ela!
Domi: Ela não vai correr. Noé nunca conseguiu fugir de mim quando era preciso segurá-lo para tomar remédios na nossa infância. Agora que peguei ela não vou mais soltar.- ela diz com peito estufado em orgulho.
Jeanne: Lev?
Lev: Hmm?- viro meu rosto para conseguir olhá-la.
Jeanne: Você vai vir por bem ou por mal?- ela sorri simplista.
Domi: Jeanne, acho que essa não é a melhor frase para esse momento.
Jeanne: Sério?
Domi: Você faz parecer que vamos sequestrala e fazer alguma coisa com ela.
Lev: Pra que vocês vai usar esse negócio?- aponto para o objeto de anteriormente.
Domi: Precisamos medir sua febre. Você estava bem mau ontem....
Lev: Não tenho febre.
Jeanne: Não?- balanço a cabeça em sinal de não.
Amélia: Aliás... porque você está correndo de nós?- a mulher aparece sobre a janela onde eu estava antes.
Lev: Não gosto de.... instrumentos médicos.- digo diretamente me lembrando dos instrumentos de tortura que eram utilizados na sala branca da Fortaleza de Recriação.
Amélia: Só vamos medir sua febre e depois limpar seus machucados para encaixalos denovo.
Lev: Hmm...
Domi: Precisamos voltar para Altus.- a morena avisa ao olhar para o seu relógio de bolso.
Jeanne: Antes de irmos...- sem que percebe-se a platinada é colocada dentro do saco que antes era carregado por Jeanne.- Aqui Snrt.Amélia.- ela a entrega a mulher de cabelos castanhos que sorria sem jeito.
Domi: Precisava disso tudo Jeanne?
Jeanne: Se a gente for e ela decidir sair correndo, a Snrt.Amélia não vai conseguir segurá-la.
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Vanitas No Carte: Maldição Do Predador
AventuraUma garota solitária de coração frio busca por sua origem, enquanto passa despercebida por uma sociedade de humanos e vampiros. Mas um problema surge em seu caminho, ou melhor dizendo, dois problemas. Dois seres completamente diferentes caem de cabe...