Professor, irmão ou inimigo ?

Capitulo 1

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A vida é diversificada, cada ser possui sua individualidade, experiências, vivencias, tudo isso faz você ser você.

Você seria capaz de dizer quem é você sem citar seu nome, suas posses, vontades e coisas que gosta ? Quem é você ? O que te faz ser de tal maneira ?

Estes aspectos também representam sua inteligência, o que é uma pessoa inteligente ?

Segundo o dicionário,  que oferece dois significados, o primeiro sendo a faculdade de aprender, compreender e conhecer. Já a segunda é a capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a novas situações.

Entretanto alguns podem dizer que não são inteligentes, mas factualmente exercem inteligência todos os dias, ela está nas coisas mais simples.

A mente humana é mais do que complexa, além da inteligência necessitamos do conhecimento e criatividade, ter acesso a diversos conhecimentos e unir-los para criação de algo novo e ou solucionar uma situação problema com maior facilidade.

A característica de individualidade humana é impressionante, nenhum humano é igual, nem mesmo gêmeos, podem até ser semelhantes, mas nunca iguais.

Nossa memória guarda cada acontecimento, você pode não lembrar, no entanto, em uma determinada situação seu cérebro procura por vivencias suas que sejam semelhantes a o que está vivendo, assim ele usa como parâmetro para análise da situação.

Quando você vê uma pessoa e a julga como sendo de certa forma, é uma suposição com base  em outras pessoas que tinham caracteristicas semelhantes à aquela pessoa.

Park Jimin estava prestes a vivenciar o fenômeno. O aluno do curso de história, que como um jovem normal que esteja na faculdade vai a festas e aproveita de suas oportunidades de falta às aulas do curso.

No entanto as  oportunidades de falta acabaram.

O loiro acordara com ressaca da noite anterior, quase a cair da cama quando percebeu que chegaria atrasado à faculdade.

Se arrumando na maior velocidade possível, ele chegou ao seu destino.

Foi em direção a sala de aula, parando em frente a porta, ele respirou fundo se preparando para adentrar o recinto de modo furtivo com o intuito de não chamar atenção.

Odiava chegar atrasado, todos olhavam para ele ao abrir a porta e ele não gostava de toda essa atenção, suas bochechas chegavam ao tom vermelho tomate nessas situações.

Juntando toda a coragem de seu corpo ele abriu a porta, esta não fez barulho algum.

O loiro agradeceu mentalmente.

Deu três passos até sentir que tinha alguém o observando.

Voltou os olhos na direção em que sentia os olhos sobre si, deparou-se com um homem que aparentava ter seus vinte e seis ou vinte e oito anos, fios negros voltados para cima e algumas mechas caídas na testa.

As orbes negras como jabuticabas o fitavam, as sobrancelhas franzidas, o homem suspira pesado cruzando os braços e mantendo a postura imponente.

— Senhor, imagino que seja acostumado a chegar atrasado nas aulas de outros  professores, mas nas minhas eu não  admito isso. A voz melódica porém dura, dita.

— É comigo? Inquiriu o Park ao moreno.

— Não, com o loiro oxigenado que está na mesma direção que o senhor. Debocha já sem paciência com o garoto. Conhecera muitos do tipo dele, filhinhos de papai arruaceiros que não se importam com outra coisa que não seja sexo e bebidas.