Capítulo Único;

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- Vamos, Obito... você quer que eu morra de tédio?

De súbito, um tapa forte e proveniente na sua nádega, fez-se correr um barulho sonoro e profundo pelo quarto fechado, fazendo Kakashi espremer os olhos, encolhendo-se aos poucos no colchão.

- Calado. E você quer que eu te puna por ter essa língua solta?

- Não seria uma má ideia. - ao divagar sobre os benefícios que aquilo traria, ele aos poucos girou seu rosto e o encarou por baixo, a visão do seu ombro no meio impedia-lhe de ver a total expressão de um Obito ajolheado por trás de si. - Ah menos é claro, que você comece a amarelar.

Outro tapa, dessa vez, bem mais potente e destrutivo. Kakashi sabia como testar os extremos dele ao ponto de faze-lo desabrochar toda aquela aura leviana e profana durante o sexo.

Ele amava o quão implacável e soberano era o Uchiha quando os dois estavam sozinhos, apenas naquilo, viventes daquele momento.

- Levanta a bunda. - dada a ordem, ele o fez e se posicionou melhor, de quatro e com as costas curvadas. - Você está parecendo uma vadia desesperada agora, sabia disso?

- Hm, e? - sarcástico, Kakashi rebateu.

- Se um dia alguém desconfiasse que logo você não tem o mínimo de vergonha em implorar para ser fodido por mim... O que pensa disso?

- Se eles te tivessem, como eu tenho, iriam me entender perfeitamente.

Confiante e contente com a resposta dele, Obito teve de sorrir, terno, mas logo lembrou da situação e do que deveria fazer, por isto, moveu-se a fim de se preparar. Mas antes mesmo de alcançar a camisinha posta na cômoda mais à frente, a mão firme de Kakashi contra a sua, o fez parar seu movimento, junto da frase que ouviu em seguida: - Sem isso hoje, eu quero tudo dentro.

- Porra, assim então?

- Poderia ser todo dia, eu não me importaria.

- Safado. - com mais um tapinha dado no seu quadril desta vez, o homem de cabelos acizentados sorriu, sentindo-o agarra-lo pela cintura. - Se prepare.

- Mais trepada e menos falatório, Obito.

Mas antes mesmo de receber uma resposta à altura, a forma como seu orifício se contraiu para recebê-lo, em uma investida feroz e crua, lhe fez expelir um gemido alto e rouco, instantâneamente rígido pela penetração que nem havia começado.

- Me desculpe, o que você havia dito mesmo? - Obito imitou o tom sarcástico dele de mais cedo, e de maneira impediosa, prosseguiu, investindo sem pausa alguma.

- Ah, meu Deus... - em delírio, Kakashi agarrou-se nos lençóis e procurou sustento ali, outrora, agarrando na própria curva do seu bumbum dolorido.

O barulho causado pela pélvis alheia batendo contra a sua traseira, era o menor dos problemas para Kakashi lidar naquele instante. Bastante vidrado na sensação de algo queimando nas suas entranhas, enviando palpitações recorrentes a estimulação na sua próstata, que não tardou para ser encontrada quando Obito manejou seus movimentos com destreza.

Ofegante e por se dizer bastante trêmulo, ele ainda gemia arrastado quando agarrou no seu próprio pênis negligenciado, masturbando-se em sintonia com a penetração.

- 'Tá gostando? Ou ainda acha que vai morrer de tédio?

- Sorte sua... por ter... essa bendita arma no meio das pernas! - depois de arrastar a frase em um gemido profundo, Kakashi recobrou para si mesmo tal fato inegável, e então prosseguiu: - É a única coisa boa... sobre você!

Claro que ele estava o provocando. Ter um pau estupidamente grande não era a única qualidade de Obito. Fora suas habilidades, ter nascido em um clã de prestígio e próximo futuro sucessor do Hokage, havia muitos outros fatos inigualáveis há abranger a pessoa que ele é. E por esta causa, talvez, Kakashi nunca se arrependeu em ter se arriscado tão longe assim junto a ele.

- E você? O que tem de melhor além dessa bunda que só serve para o meu benefício? - sorridente, Kakashi enfiou metade do rosto no travesseiro abaixo da sua cabeça, eufórico pela repreensão vinda dele.

- Ah, só cale a boca e termine logo, estamos um pouco atrasados.

- Sorte sua por ser apenas cinco da manhã.

Se fosse pela noite, ambos fariam jus ao tempo livre e recobrado da madrugada. Por que afinal, um sexo matinal é de tudo mais prazeroso, gostoso, aliciente e restrito, algo que demonstra todo o desejo acumulado por uma noite inteira sem sono e apenas carícias.

Nota que os dois ainda transaram ontem à noite, mas Kakashi desejou extravasar seus limites só para testar sua capacidade.

Ele provavelmente teria de ir trabalhar todo dolorido, mas, iria valer a pena.

- Porra, Kaka- Kakashi! - quase sem forças para continuar, Obito aos poucos se entregava ao declínio do clímax, medindo esforços para continuar abusando do canal apertado dele.

- Den- dentro, Obito! - deplorável, Kakashi nem notou como quase implorou, abafando seu próprio choro raso em uma vergonha inconsciente.

Mais do que fanático pelo consetimento dele, Obito prosseguiu, por fim, tendo deixado escapar um rugido que demonstrou todo a sua veracidade ao gozar, de preferência com força, e dentro como o outro havia pedido. Kakashi hiperventilou, ciente de que o mesmo ainda continuou com mais algumas investidas, e sozinho, colocou-se a continuar estimulando seu pênis, e em segundos, sofreu um formigamento no seu estômago, por fim liberando seu próprio cume do ápice sobre a cama.

Devastados e exaustos, ambos ainda lembraram que deveriam se preparar para um novo dia que começará, de preferência, com a visão do sol nascendo aos poucos pela janela mais à frente.

[...]

- Boa sorte na missão com o seu time hoje.

- E você boa sorte em acompanhar o Minato-sensei para aquela reunião.

Com o sorriso soberbo e deleitoso no rosto de Obito, Kakashi teve de levantar uma sobrancelha em superstição gradativa.

- O que foi?

- Você falando assim, eu me senti tendo um papel importante, sacas? - ao se explicar, Obito aos poucos ajustou seu colete de Jounin.

- Mas você tem sim. Precisa protegê-lo na ida e volta da viagem, lembra?

- É claro, vai ser moleza. Ninguém ousará mexer com a Folha enquanto eu estiver junto.

- Realmente, um maníaco psicopata como você coloca medo em todo mundo.

- E você? Um tarado sem vergonha que lê livros eróticos e vulgares à luz do dia? Assusta as pessoas também.

- Eles não são vulgares, são literaltura clássica. - enquanto o acompanhava para fora da casa, Kakashi explicou, e o seu companheiro teve de gargalhar baixo com a ousadia.

- Faça-me rir um pouco mais, Kakashi.

- Você deveria lê-los, sabe, aprender algumas técnicas importantes.

- Pra que? Se eu já te pego de jeito? Não preciso de dica alguma.

Um pouco irritado com a tirada sátira dele, Obito por fim fez um sinal com os dedos e sorriu leviano, pronto para retirar-se, de preferência, teleportando-se com o Kamui. Sozinho, Kakashi por fim liberou o suspiro preso de antes, agora, posto a assumir sua velha pose de personalidade deslocada e preguiçosa à vista dos demais.

Todavia, ao descer as escadas, o baque profundo no vão entre suas pernas o fez parar imediatamente, gemendo um pouco baixo de dor.

Certo, talvez ele não devesse ter insistido para repetir a dose naquela manhã bem cedo. Mas, burro demais para lembrar que acima de tudo já era um cara beirando os trinta anos, e que era um shinobi ocupado com missões arriscadas, o pior, era ter de mentir para Sakura, Sasuke e Naruto, o tempo inteiro alegando que havia caído da cama.

De preferência, em um tombo com sua bunda direto ao chão, só para variar.

𝐒𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎𝐒 - 𝐎𝐁𝐈𝐊𝐀𝐊𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora