Doce vingança

Final feliz?

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Boa leitura!

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Jean acordou primeiro, já se passaram três dias e o cio acabou mas a preocupação de como seria agora o deixava temeroso.

Não sabia como agir, tinha realizado todo tipo de posição, nem em seus sonhos seria tão bom como foi.

Mas, e agora?

A dúvida de como seriam as coisas a partir daquele momento era o que o deixava inquieto.

Tentou não fazer muito alarde, ao levantar da cama, perdido ainda sem seus pensamentos- mesmo que tenha aceitado pra si mesmo em sua teimosia de que estava completamente apaixonado e a rejeição doeria muito.

Jean decidiu ser cortês em preparar um café da manhã simples, dando um tempo para o outro quando acordasse mas também para evitar perceber alguma ação de arrependimento, pois sabia que a rejeição mataria todo aquele sentimento singelo mas ao mesmo tempo atendente que era a paixão e talvez,amor.

Então quando Eren acordou, primeiramente, sentiu um cheiro de café e panquecas de banana que chegou até ele lembrando-o da fome.
Então ele percebeu que tudo aquilo aconteceu.

As sensações que sentiu, tudo.

Estava confuso e tinha dúvida sobre como seria a relação deles depois de tudo.
Eren seguiu para o banheiro, na intenção de tomar um banho e fazer sua higiene matinal.
Arrumou sua cama trocando os lençóis depois de se ajeitar minimamente, colocando os panos no cesto quase cheio no banheiro, seguiu para a cozinha incumbido de certa confiança que logo vacilou quando os olhos de Jean focaram em si.

Eren corou e Jean cumprimentou-o, escondendo um certo nervosismo.
Não foram muito falantes como costumavam fazer, era como se aquele clima de incerteza controlava as ações tomadas pelos dois, que se continham. E em uma coisa concordam silenciosamente naquela manhã, dariam um tempo.

Precisavam encarar de que não seria como antes, pois não conseguiam esquecer o que viveram.

Jean pensava com pesar e desejo, Eren desejava repetir ao mesmo tempo que temia se machucar. De certa forma eles eram iguais.

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A reaproximação foi lenta. Tanto que, Eren só convidou o policial depois de um mês para tomarem um chocolate quente no mesmo lugar onde se encontram.

Eren estava diferente mais confiante porém bem tenso, Jean reparou na sua postura e seus olhos se encontram, eles se avaliavam, até o policial sentar na mesa.

E foi o primeiro a falar: - Me desculpe se eu passei dos limites como amigo mas eu não me arrependo e faria de novo, quero ser mais que seu amigo e agora você sabe…- Ele disse olhando nos olhos verdes que estavam surpresos mas continham um brilho.

O silêncio se estabeleceu por alguns minutos, Jean já estava se martirizar por não ter dado tempo para Eren falar, então disse:

-Olha eu vou entender se o que temos foi destruído mas…

-Voce é tão apressado.- Eren o interrompeu quando se levantou para pôr sua cadeira ao seu lado. A proximidade era boa, as fragrâncias se misturavam.
O moreno pegou na sua mão um pouco gelada pelo nervosismo, já que a temperatura lá fora era amena.

-Eu te chamei aqui, no nosso lugar porque depois de pensar muito eu correspondo aos seus sentimentos mais do que você imagina.- Jean apertou a mão do outro enquanto absorvia aquela informação com felicidade.

-E você parecia tão fofo se declarando.- Ali estava o sorriso zombeteiro, o bicolor riu um pouco da sua própria afobação.

-Então como eu estava dizendo eu gostaria de saber se você aceita namorar comigo.-o pedido pegou pegou Jean de surpresa.

Eren também nervoso enquanto esperava  a resposta do policial,  mas para o bicolor era óbvia.

-Eu aceito mas…- o moreno aguardava tentando absorver sua felicidade por aquela simples palavra de condição.

-Mas com um protesto, que deveria ser eu a pedir você em namoro.- era um protesto bem bobo. Eren riu um pouco antes de mostrar com os olhos a vontade que tinha de beijar-lhe naquele lugar tão especial.

Eles deram um beijo apaixonado, escondido pela divisória no fundo que dava um pouco de privacidade.

E agora com três anos de namoro, iam comemorar no mesmo café. Andavam juntos de mãos dadas e despertavam comentários.

Algo que a sociedade impunha como  impossível estava acontecendo ali, quando haviam dois ômegas estavam juntos, abertamente um casal e sem medo de ser feliz.

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Esse é o fim,amei escrever esse chodó obrigada por quem leu, amo vocês!