Doce vingança

Raio de esperança

A sociedade tinha um problema. Criar ômegas para se sujeitar a fazer caprichos de alfas.
Criar alfas e fazê-los pensar que eram reis do mundo.
Criar betas para ignorar a situação.

Ela era doente. Não enxergava que em sua maioria os relacionamentos eram abusivos e tóxicos, e não se engane mesmo se o alfa for seu companheiro a sorte seria grande, se ele te fizesse feliz.

Afinal eles nos tratavam como galinhas parideiras e escravos pessoais.

Eren estava farto disso.
Ele merecia mais e o problema, não era com ele, sua espécie ou gene e sim a sociedade.

O pior erro da sua vida foi deixar que seus pais o controlassem.

"Mas eu poderia fazer? Era novo afinal  eu não era ninguém com dezoito anos?" O questionamento passou pela cabeça do ômega nervoso. Sentado na cama em meio a bagunça de coisas quebradas pelo quarto, estava apático, esperando as autoridades chegarem lembrando dos acontecimentos mais recentes, a adrenalina ainda estava presente no corpo cansado.

"Minha mentalidade e nem minha metas eram não pensadas no futuro. Acarretando que fui criando para tal e único objetivo: casar com um alfa e ter filhos.

Patético.

Eu encontrei tal homem, parecia que eu era uma príncipe  e estava num sonho tão bom...

Pena que durou pouco.

Ele não era um marido ruim só  tinha um ou dois vícios no início. O que era bebida nas noites de sexta e umas apostas comparas ao carinho que ele me dava?

Pensando naquele menino ingênuo,eu sinto pena. Ele era limitado ao único pensamento que, precisava de apoio de um homem para viver.

Idiota.

Não julgo os ômegas que têm esse apoio, desde que, a relação seja saudável.

O que na minha infeliz experiência não foi por muito tempo.

A bebida passou a ser durante todo fim de semana. Depois sengundas,quartas e sextas . Até que ele mais bebia do que trabalhava ou parava  em casa.

A situação começava a sair do controle. Então vieram as inúmeras brigas e agressões.

A vida era tão frágil…

Eu tentava manter-me  calado escutando as ofensas e os xingamentos mas nunca retrucava.

Mas ele pedia desculpas quando sóbrio, então não era por mal.

Fraco.

Ele diminuiu a bebida para entrar em outro vício. Jogos de azar, apostas, Poker-qualquer merda para tentar a sorte.

As dívidas que já eram um incômodo se tranformaram num enorme problema. E lá ia o pobre ômega , ainda tentando controlar a situação. Começou com  a trabalhar para tentar manter as coisas equlibradas.
Era motivo de brigas já que ele achava que, eu seu ômega o traia.

Mas calma fica pior...

Os vizinhos comentavam meu estado deplorável. O jovem de dezoito anos feliz pensando em ter uma família feliz, morreu aos vinte e sete.

"Mas não era isso o que eu queria? Um amor? Eles não duram para sempre mas era assim, não ?" Eu não parava de me questionar o que poderia fazer diferente.

Assistia outras pessoas se ergueram enquanto eu caia me fazendo de cego desde o primeiro momento em que as coisas começaram a dar errado.

Meu erro