Capítulo 2

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Won
Relutância em desistir de uma ilusão e encarar a realidade (coreano)

WonRelutância em desistir de uma ilusão e encarar a realidade (coreano)

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Stella

Eu estava correndo pela floresta, o porquê eu não sabia, talvez estivesse fugindo de alguma coisa, ou melhor, alguém.

Sentia o vento bater no meu rosto como um chicote, o céu nublado ameaçando uma chuva que nunca vinha, a grama nunca aparada em meus pés.

E eu caí, que grande novidade na vida de uma desastrada como eu. Senti o desespero tomar conta de mim, a angústia, o medo, tudo veio em grande escala, como um tsunami para acabar com a minha vida.

Ouvi o barulho de um graveto ser quebrado ao meu lado, mas quando virei o rosto, não encontrei nada.

Parecia uma cena daqueles filmes de terror, quanto mais eu tentava levantar, menos eu conseguia, quanto mais eu tentava não ter medo, mais eu temia. Vamos falar a real? Eu ia morrer ali.

Ok, não se desespere Stella, a gente vai encontrar uma forma de sair daqui! Ou não, pois não há mais tempo, a coisa já está aqui e vai me matar agora. Eu sei, sou muito otimista.

Ouvi mais passos na grama, rápidos demais dessa vez. Ok, eu estava fudida. Pensa, pensa e pensa, pelo amor da Mãe acima, Stella, faça algo caralho!

Tarde demais, tudo ficou escuro, só um rugido fui ouvido no fundo, antes de eu perder a consciência, e esse algo me matar.

— Stella caralho, acorda porra! — Senti um tapa na minha cabeça.

— Ai! — exclamei irritada para Kat, que estava atrás de mim.

Eu… eu estava de volta na sala de aula? Olhei para frente, droga era só um sonho! Ou melhor, que bom que era só um sonho, ou a minha cabeça estaria rolando pelo chão agora. 

Mas por quanto tempo eu dormi? Acho que tempo o suficiente para perder todas as aulas do dia, pois quem estava escrevendo no quadro ali na frente era o professor de literatura, e se eu não estava enganada, essa era a última aula.

— Porque você não me acordou antes? — perguntei para a minha amiga.

— Eu te acordar? Eu também estava dormindo, foi você quem me acordou agora! — ela me acusou.

— Hm não? Não fui eu quem te acordei, foi você quem me acordou com um tapa na minha cabeça, ainda por cima — acusei-a.

— Será que dá para vocês duas pararem? Eu estou tentando prestar atenção na aula! — uma voz rouca disse isso ao meu lado.

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