Capítulo 7

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ALERTA DE GATILHO: TRANSTORNOS ALIMENTARES!!!

Polisipo
É quando o difícil do mundo dá um tempo. Do grego, significa: pausa na dor.

 Do grego, significa: pausa na dor

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Katerina

Eu estava sentada no banco que tinha na janela, olhando as luzes que se acendiam conforme a noite ia pegando o lugar do dia. Velaris era realmente incrível e eu mal podia esperar para conhecê-la de perto.

Estava trancada no quarto praticamente a tarde toda, mas simplesmente não conseguia ficar entediada, meus pensamentos não deixavam eu fazer isso. A cada minuto, a cada segundo, mais e mais pensamentos, mais e mais perguntas, mais e mais questionamentos surgiam e eu não queria saber de nenhum deles, mas é difícil ignorá-los quando eles simplesmente parecem gritar dentro de você, te rasgando, tentando achar algum meio de sair.

Tentei prestar atenção na Lua, ela estava tão bonita hoje. Olhei para as estrelas que haviam em volta dela, nunca tinha visto o céu tão iluminado assim. O céu de São Paulo não é exatamente o que eu chamo de vista ideal e, em uma cidade grande como aquela, você mal tem tempo de respirar, quanto mais sair por aí olhando para cima, na esperança de encontrar alguma estrela perdida.

Assustei-me quando ouvi alguém bater na porta. Quem será que era a essa horav Será que era a Stella? Não, não poderia, não me lembro de ter ouvido a porta de seu quarto abrir agora. Mas se não fosse ela, quem poderia ser?

— Katerina, posso entrar? — ouvi a voz rouca de Azriel perguntar.

Arrepiei. Mas que porra que Azriel queria agora, ainda mais comigo?

Apenas fui até a porta e destranquei-a, voltando para o meu lugar. Azriel, ao ouvir a porta ser destrancada, abriu-a e já foi entrando, arqueando as sobrancelhas, questionando o lugar que eu estava.

— Por que você não está em sua cama? — Ele levantou ainda mais a sobrancelha.

— Como você sabia que eu não estava dormindo? — rebati.

— Na verdade eu não sabia, só tive certeza quando você levantou daí para abrir a porta — ele deu de ombros.

— Ok. E o que você quer aqui? — Cruzei os braços.

— Eu queria perguntar se — ele não pode terminar, pois cortei sua frase.

— Sabe, tem uma cama quentinha aqui pertinho onde você pode sentar-se, não é pago viu — brinquei, vendo ele cedendo a minha brincadeira e sentando na cama.

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