Novas cicatrizesInferno, era ali que a garota se encontrava, literalmente no inferno depois de sacrificar a própria vida pela irmã em um ritual promovido por sua avó para ressuscitar uma pessoa, um homem, Henry Mikaelson.
Para os Mikaelson a garota estava morta, choraram sua perda por um ano, trezentos e sessenta e cinco dias terrestres mas para a loira o tempo não foi bem assim, um mês no inferno era considerado uma década no mundo humano, foram longos cento e vinte anos para a garota, todo o dia um homem aparecia com a oferta de a livrar da tortura se ela começasse a torturar outras almas mas ela sempre recusava até não aguentar mais, depois de oitenta e cinco anos de tortura ela desistiu e começou a torturar outras pessoas, homens mulheres e crianças sendo inocentes ou culpados, foram torturados e mutilados pelas mãos da garota.
__Está ficando boa nisso. __Vou a garota terminar mais uma tortura.
__Parece que sim. _Respondeu com pesar.
__A ambição de Esther não tem limites, sinto muito por você ser a pessoa que ela escolheu. Já nos conheçemos a muito tempo, a final, um mês na terra é equivalente a uma década nesse inferno e pelas minhas contas você já está aqui a um longo e doloroso tempo.
__Eu já devia ter me acostumado não é?
__Sim mas não precisa mais, o portal finalmente está abrindo, não vai mais precisar de sujar as mãos. _Disse sentindo um tremor. __Acho que chegou a hora. _O moreno falou e desapareceu sendo sugado por uma luz aconteçendo o mesmo com a garota.
Diana acordou puxando fortemente o ar inflando seu pulmão mas percebeu a falta do ar e o espaço apertado, se desesperou quebrando o caixão e tentando se livrar de toda aquela terra que a sufocava. Sua mão rendeu o apoio que foi preciso para a garota sair da cova o que assustou uma criança que brincava por perto.
A loira fechou os olhos ao sentir a claridade a cegar, não fazia idéia de onde estava ou o que aconteçia, mal sabia quem ela mesmo era, andou pelo cemitério se perdendo no espaço e saiu do local ao escurecer percebendo olhares curiosos sobre sí. A garota estava descalça de cabelos loiros e vestido branco totalmente suja de terra, como uma atriz de filme de terror. Andava pela região se incomodando com o som e sua mandíbula que doía como o inferno.
__Diana? _Uma mulher disse o nome mas não obteve resposta. __É você? _Segurou o braço da garota que se virou e a quileutes se assustou vendo que era Diana, sua melhor amiga.
__Que..quem é você? _Perguntou mas se afastou, a morena ligava para Marcel que avisou os Mikaelson que cercaram a garota que parecia um filhote assustado.
__Diana! _Nicklaus se aproximou e percebeu a filha se afastar.
__Quem é você?
__Eu sou seu pai, não se lembra?
__Eu...Eu não..
__Somos sua família. _Hayley se aproximava de vagar até obter a confiança da garota e a levarem para a mansão Mikaelson.
__Esse é seu quarto. _Freya abriu a porta e a garota entrou sendo levada até o banheiro no qual entrou e tomou banho, se assustou ao ver as cicatrizes mas não se incomodou tanto. Saiu do banheiro já vestida olhando o quarto.
Era um grande quarto, de casal, não tinha tanta coisa alí, era como se a garota tivesse outra casa. Olhou os porta retratos vendo uma foto de sí mesma vestida de noiva junto a um belo rapaz. A tocou observando e sentiu uma pontada na cabeça junto a um flashback.
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__Se arrepende de se casar com Jackson? _
__Sinceramente? não sei se faria tudo do mesmo jeito, eu gostava de Jackson mas sempre amei Elijah.
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__Vou ser direto, gosto de você, por mais que não sinta o mesmo estou disposto a esperar, no seu tempo, na sua hora, demore o tempo que for. Minha matilha precisa de força e eu preciso de você, não só como uma loba alfa ou bruxa, alguém para me apoiar e estar comigo, mesmo que como amiga, ao menos até eu fazer você se apaixonar perdidamente a ponto de sorrir apenas em pensar em mim.
__Você...
__Aceita se casar comigo Diana O'Connell Mikaelsol?
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...
A garota apertou a cabeça e deixou o porta retrato cair, a porta se abriu e Hope ajudou a garota a levando para a sala onde se sentou no sofa e todos a olharam. Diana observou sua mão onde tinha um anel simples porém bonito, uma aliança.
__Eu sou casada? _Hayley olhou para Klaus.
__Você era mas ele morreu. _A híbrida falou.
__Como?
__Estavam tentando te matar mas ele te salvou.
__Quem o matou?
__Mikael, mas ele já morreu, eu mesmo o matei. _Klaus disse.
__Eu sou a Leah, sua melhor amiga. _A morena falou.
__Eu sou Hayley e esses são seus tios Elijah, Kol, suas tias Freya e Rebekah, sua meia irmã Hope e seu pai, Klaus.
__Eu moro aqui?
__Morou mas depois mudou para a casa de Marcel em seguida para outra, perto da floresta onde ficou com seu falecido marido, Vegas. _Freya contou e a garota colocou a mão na boca, sentia algo estranho, o que Kol desconfiou desde que viu a garota, Diana fechou os olhos sentindo a iluminação do lustre a ponto de a cegar.
__Ela tá em transição. _Kol disse e Klaus já se levantava, qualquer humano serviria desde que sua filha não morresse.
Foram longas horas explicando sobre o mundo sobrenatural e a convencendo de tomar o sangue mas a garota negava até que Kol cortou a garganta da humana que Klaus trouxe assustando a garota mas ao sentir o corpo cair sobre sí e o cheiro do sangue a hipnotizar a garota a mordeu e segurou o corpo.
As veias negras tomaram conta dos olhos da garota junto a dupla coloração de seus olhos. Klaus pigarreou ao perceber que aquilo não era somente fome, era desejo, a vontade inexplicável de matar alguém mesmo já saciada, sua filha era um tipo de vampiro que conheçeu poucas vezes, uma estripadora como um dos irmãos salvatore.
__Merda. _Kol disse sabendo o que aquilo significava assim que a cabeça se soltou do corpo.
A loira fixou seus olhos em Hope e Klaus segurou a filha mais nova sabendo o que viria a seguir, a loira não pararia até arrancar a cabeça da híbrida mais nova.