Foi Assim que eu te Amei

Capítulo 3

Oi pessoas, resolvi aparecer. Prontas pra surtar um pouquinho? Bom, espero que gostem do capítulo e mais uma vez em caso de erro, peço desculpas. Eu corrigi mil vezes, mas ainda sim pode ser que haja algum erro.

Desde o instante que Paula colocou os pés naquela sala de reuniões, ela pôde notar os olhares insistentes de Carmem em sua direção. Com certeza em algum momento a platinada iria lhe abordar, e questionar sobre o tal beijo. Refletindo sobre isso, a mais nova tentava encontrar uma saída para aquilo. Ela poderia simplesmente voltar atrás e colocar a culpa na bebida. Funcionaria não é? Mas tendo em mente seu objetivo, ela descartou essa possibilidade.

Pouco mais de quinze minutos a reunião foi dada por encerrada. Sem dá tempo para que Carmem viesse falar com ela, Paula praticamente saiu correndo para sua sala. Ela ainda não estava devidamente pronta para encará-la e dá uma resposta sobre o que aconteceu em sua casa noite passada. Mesmo com certa dificuldade, a morena até conseguiu focar no trabalho por um tempo, mas isso não durou muito. A coisinha número um ─ Vulgo Alice, veio até ela dizendo que Carmem a estava chamando na outra sala.

Parada em frente a porta, Paula respirou fundo três vezes antes de adentrar a sala. Olhando ao redor, a morena viu Carmem sentada em uma poltrona enquanto tinha algumas folhas em mãos. Ela estava tão concentrada que nem notou a presença da outra. Vendo que a mais velha não tinha lhe visto ainda, Paula pigarreou conseguindo atrair sua atenção.

─ Oi amiga. ─ Cumprimentou carregada de sarcasmo. ─ Eu não gosto de enrolação e sei que você muito menos, então vou direto ao ponto. ─ Colocou as folhas na pequena mesa ao lado direito. ─ O que você tem a dizer sobre o que aconteceu na sua casa ontem? ─ Fitou Paula intensamente por cima dos óculos.

─ Bom, eu realmente queria aquilo e... ─ Gesticulou rapidamente com as mãos.

─ Você até pouco tempo atrás vivia correndo atrás daquele jogadorzinho, e agora está querendo beijar a "mulher cobra, surucucu, víbora, a cascacu" ─ Levantou os dedos fazendo aspas. ─ Como posso acreditar que isso é algo real Paula? ─ Retirou os óculos.

─ Realmente é algo estranho ─ Murmurou. ─, mas não é mentira quando digo que quis aquilo, e a bebida me ajudou. ─ Sorriu nervosa. ─ E sim tem o Neném, você sabe que fiz de tudo pra ajudar ele, a família dele e ainda sim eu nunca recebi uma migalha de sentimentos verdadeiros vindo deles. ─ Suspirou, ela sabia que aquilo era uma grande verdade. ─ Eu não sei em que momento comecei a pensar em você de outra forma, apenas aconteceu e não tô pedindo pra você acreditar em mim do dia pra noite, mas se você me der uma chance eu posso provar que isso é verdadeiro. ─ Apontou para si mesma e para a loira.

─ Provar como? ─ Arqueou uma sobrancelha.

Pensando que já havia falado demais, Paula decidiu demonstrar agindo. Sem pressa ela se aproximou de Carmem e sentou em seu colo, colocando uma perna de cada lado. A morena pegou as mãos da Wollinger e levou até sua cintura, em seguida pousou uma de suas mãos no pescoço da outra. Atenta, Carmem assistiu cada movimento de Paula com atenção. A mais nova roçou seus lábios no de Carmem delicadamente, fazendo suas respirações se misturarem e por fim deixou um beijo no canto dos lábios da outra. Carmem fitou Paula intensamente enquanto mordia o lábio inferior. Com rapidez a mais alta puxou o corpo da Terrare ao encontro do seu, e juntou seus lábios. O beijo é faminto, rápido e cheio de desejo. As unhas curtas de Carmem raspavam no couro cabeludo de Paula, enquanto a outra mão estava ao redor da sua cintura, fazendo com que seus corpos ficassem mais colados ainda. Aos poucos o ar começava a se fazer necessário e antes que ele se esvaísse por completo, com volúpia Carmem aproveitou para sugar a língua de Paula, fazendo a mesma ofegar contra seus lábios.