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capítulo umnunca mais

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capítulo um
nunca mais

Quando Gwen Stacy acordou, ainda estava escuro. A luz da lua entrava pela janela de um quarto que não era dela, assim como a camiseta do Iron Maiden que vestia. O quarto e a camiseta, inclusive, tinham o mesmo dono: Peter Parker, que acordava naquele exato momento.

— Bom dia — disse ele, olhando para a loira, que levantava e procurava a saia que estava usando à noite passada — Indo embora? Ainda não são nem seis da manhã.

— Sim — respondeu, tirando sua camiseta e colocando a blusa de botão — Meus pais acham que eu estou em casa, e eu preciso voltar antes que eles acordem.

Peter acenou com a cabeça, e, virando para o lado oposto, pegou no chão algo que a garota conhecia bem:

— Vai sem calcinha?

— Como ela foi parar aí? — perguntou Gwen, pegando a peça da mão de Peter e corando.

— Sério? Você não lembra de a ter jogado bem longe?

A loira colocou as mãos sobre o rosto, humilhada. Ela era, na maior parte do tempo, uma jovem prendada e racional, o tipo de jovem que ninguém imaginaria jogando as peças íntimas por aí. Mas, era possível que algum evento como este acontecesse, mesmo que com pouca frequência.

Tudo começou no meio das férias, quando Gwen foi para uma festa na casa de Betty Brant; ela, porém, não estava muito animada para ir — por causa de algumas coisas que aconteceram no ano letivo anterior, ela raramente tinha vontade de ir para lugares em que haveriam muitas pessoas da escola —, mas aceitou por ser muito amiga de Betty.

Chegando lá, ela ficou sentada em um sofá, com um copo de plástico em mãos, assistindo às amigas se divertirem. Ao seu lado, sentou-se um jovem de cabelos castanhos, conhecido como Peter Parker. E Peter estava especialmente bonito naquela noite, com uma camiseta de banda e o cabelo despenteado.

Os dois se conheciam desde que eram crianças, mesmo nunca sendo tão próximos; mas, naquela noite, conversaram o tempo todo e não se desgrudaram, e Gwen chegou à conclusão de que Peter era absolutamente apaixonante. Como aquele menino podia ser considerado "feio" e "sem graça" por suas colegas de classe, simplesmente por não jogar basquete ou futebol? Adolescentes eram ridículos.

Quando o relógio dava duas e meia da manhã, ambos decidiram ir embora, e ela ofereceu levá-lo até sua casa.

"Você realmente vai dirigir até o Queens?" perguntou Peter "A gente está no Upper West Side, é bem longe."

"Peter, você já viu que horas são?" respondeu Gwen, olhando seu celular "É perigoso sair por aí sozinho."

Ambos entraram no carro de Gwen, e foram até a casa de Peter, com o GPS indicando-a o caminho. O rádio estava ligado, e Taylor Swift cantava sobre ser casualmente cruel em nome de ser honesto, e Gwen e Peter começaram a cantar em uníssono.

"Você conhece essa música?" ela perguntou, sem tirar os olhos da estrada.

"Quem não conhece essa música? É a minha favorita do Red!" Era oficial. Gwen estava apaixonada. E com tesão.

Não muito depois, eles chegaram ao local de destino, e a loira saiu do carro para se despedir do rapaz.

"Tchau, Peter" ela deu um sorriso e o abraçou "Tenha uma boa noite."

"Você também, Gwen."

Ele olhou para ela, com os braços dele ainda na cintura dela, e seus rostos estupidamente próximos. Tão próximos que, se Peter se aproximasse apenas alguns centímetros, seus lábios encostariam nos da garota.

E foi isso o que ele fez. Ele encostou os lábios nos da garota, que retribuiu, colocando as mãos em seu rosto, e beijo foi, aos poucos, se intensificando.

"Quer entrar?" perguntou ele.

"Achei que você não iria perguntar nunca."

Peter abriu a porta de casa com uma mão, segurando a de Gwen com a outra, e eles entraram em sua casa fazendo o mínimo de barulho possível, indo diretamente para o quarto do garoto. Ele fechou a porta e ela beijou seu pescoço, enquanto ele os guiava para a cama.

"Gwen" disse Peter, afastando seus corpos ", você tem certeza que quer continuar? Talvez você ache que eu estou indo rápido demais, e eu não quero te pressionar de maneira alguma."

"Sim, Peter, eu quero continuar." ela respondeu "Mais do que qualquer coisa, na verdade."

Ele voltou a beijá-la, dessa vez no pescoço e colo, enquanto ajudava-a a desabotoar sua blusa. Ele, então, tirou sua própria camiseta e depois se livrou do sutiã de Gwen — sutiã esse que a própria se arrependia amargamente de ter escolhido, pois era rosa-bebê, e ela o comprara quando tinha quatorze anos e não tinha vida sexual ativa.

Peter, então, desvencilhou-se da garota e foi até sua mesa de cabeceira para procurar algo; depois disso, ele voltou para a cama com um preservativo em mãos. Gwen olhou para ele, mordendo o lábio inferior e descendo o zíper da saia.

"Onde paramos?" disse o rapaz, sussurrando com um sorriso malicioso.

Gwen tirou sua meia-calça — tirar é um eufemismo, ela praticamente rasgou sua meia calça —, e tirou sua calcinha, jogando-a longe. E já é possível imaginar o que aconteceu depois.

Gwendolyn relembrava os acontecimentos da noite passada enquanto se trocava e andava, a passos lentos e correndo o risco de acordar May, a tia de Peter, junto do próprio, que abrira a porta para ela e depois dissera algo que a tirara do transe:

— Gwen, só para deixar claro, nós nunca mais vamos fazer isso, não é? — ele disse, encostando no batente da porta — Foi muito bom, mas eu não sou exatamente o tipo de pessoa que faz sexo casual, entende?

Sexo casual? Isso foi um golpe baixo para a loira, que realmente sentira uma conexão especial entre eles. Mas ela não era uma pessoa que se humilharia por um rapaz qualquer, e se ele estava disposto a esquecer o que eles tiveram, ela também estaria.

— Uhum — balbuciou Gwen — Foi um erro. A gente nunca daria certo romanticamente. E, diferente do que se possa parecer, eu também não faço sexo casual, eu não sou do tipo que sai por aí dando para qualquer um, okay? Não que você seja qualquer um...

— Mesmo que você saísse, eu não poderia te julgar, porque você pode fazer o que quiser com seu próprio corpo. — respondeu o Parker, dando um sorriso de canto de boca — Enfim, tenha um bom dia, Gwen.

— Você também, Peter. A gente se vê pela escola.

Gwen entrou no carro e dirigiu até sua casa, lembrando da sensação dos lábios de Peter correndo por seu corpo, e pensando em como ela provavelmente nunca esqueceria daquela sensação, independentemente do quanto estava disposta a fazê-lo.

SEX ED, peter and gwen.Onde histórias criam vida. Descubra agora