- Eu quero morar com minha avó, e pra isso preciso provar que minha mãe é uma puta.
- ela tem um vídeo com o Cal né?
- eu achava que era só isso, até ir na casa do nate e roubar a filmagem.
- Casa do Nate? você tá fumada?
- É Fez.. eu não quero me envolver nesse lance do DVD da Jules isso não é problema meu caralho. Eu só tinha essa opção.
- porra caralho, e o que tinha no DVD além da sua mãe trepando com o Cal?
- Sam tava no vídeo também.
- que porra de família é essa? eles não são amigos? que porra é essa de dividir a mulher.
Ash entra na sala, mas parece que estava ali a um bom tempo.
- bem que Kerry disse que esse mundo de magnatas era bem podre - ahs diz e me olha de cima em baixo, fazendo meu coração acelerar.
- pode crê - eu e Fez falamos ao mesmo tempo.
Ash entrou na sala de drogas e eu fui atrás.
- o que você precisa?
- nada.
- sinto muito sobre essa parada com sua mãe.
- não precisa sentir pena.
- Eu não sinto pena. - ele se aproximou, minha vontade era atacar os lábios dele, porém minha sanidade falou mais alto.
- então é o que? - fui direta.
- sei lá mano, só sei que você deveria seguir sua vida sem essas merdas, parece que tá sempre procurando treta pra sua cabeça.
- eu preciso sair daquela merda de casa e abandonar essa vida caralhenta.
- tá ok Anne, isso não é problema meu, e eu nem sei onde tá o problema.
- o problema é que você faz problemas Ash, o seu segundo nome deveria ser - cheguei perto dele - "o cara dos problemas"
ele chega mas perto de mim colocando a mão no meu pescoço.
- o problema que provavelmente você quer ter não é? - disse cínico o que me fez rir
- não fode, você é eu?? a gente é tipo impossível.
- sinceramente - ele faz uma pausa dramática- a gente não dá. - ele ri
- a gente tem sintonia, conexão. mas talvez não sejamos.... - pensei no nosso beijo e me perdi.
- sejamos????? - ele me trás a realidade
- sei lá mano, a gente não faz bem um pro outro.
- que desgraça de conversa é essa Anne?
- ah porra não é nada. - disse impaciente
ficamos em silêncio durante alguns minutos.
- quer dizer que você entrou na casa dos Jacobs? - ele disse alto me fazendo dar um tapa na sua nuca - tá quase um criminoso igual eu. - ele diz passando a mão onde bati
- tá debochando né?
- lógico. só espero que esse seu plano merda não dê errado.
- errado como? - me sentei na sua cadeira em frente a mesa com monte de drogas, e comecei a embalar elas.
- você entra na casa dos Jacobs e espera não ter sido vista, esses piscicopatas devem ter câmera até no banheiro. - ele para e me olha mecher nas drogas -
- olha só que você tem talento pra isso - ele aponta pra mesa
- pra embaladora de drogas? é sério isso? - perguntei sendo sarcástica.
- não.. pra otária.
olhei pra ele não acreditando que que disse isso.
- Ashtray... -respirei fundo - tem uma arma na porra da caixa de cereal, o que acha se eu descarregasse ela bem na sua cara?
- Eu tenho sonhos pra realizar mano.
- sonhos??? você?
- É mano, eu tipo quero formar uma família e ir morar no Brasil
- que porra de Brasil Ahs??? tá usando dorga?
- o que tem?
- meio aleatório não?
- tanto faz, só sai da minha cadeira, porque eu tenho que trabalhar e não sou uma Paty herdeira.
- foi muito bom ser traficante por alguns minutos. - disse me levantando da cadeira.
- tô indo. - disse me escorando na parede perto da porta
- vai cedo - ele retruca
Sai da sala de drogas e fez estava abaixado nas latas de refrigerante.
- bye Fez - disse saindo.
- vai na fé, e toma cuidado.
- cuidado? - parei de andar e dei uns passos pra trás
- as vezes a gente acha que temos inimigos, só que o nosso maior inimigo é nossa própria cabeça.
- deu pra filósofo agora Fez?
- tanto faz, eu até ia falar pra você se cuidar mas não da pra se proteger se si mesma. - ele dá os ombros.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
