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- você não tem ciúmes? - lexi pergunta depois que conto pra ela o ocorrido de ontem

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- você não tem ciúmes? - lexi pergunta depois que conto pra ela o ocorrido de ontem.

- nunca, acho que não tenho direto de me sentir ciúmes deles.

- eu sentiria

tenho passado tanto tempo com Ash que parece que estamos conectados o suficiente, confio nele de uma forma tão leve.

- a gente não namora, e antes de tudo somos amigos.

- da pra ver que você tá se apaixonando por ele Anne, e ter que conviver com a ex dele não é legal.

- não quero colocar minhas expectativas nesse lance deles, a história é deles amiga. Eu não vou me envolver nisso, da mesma forma que ele não se envolve nas outras paradas da minha vida.

- acho que ele não sente atração por ela - Maddy aparece  do nada na porta

- que ? - olho pra ela sem entender. - a quanto tempo você tá aí

- o suficiente pra ouvir - ela senta na cama - do jeito que você disse parece que ele tem um amor paternal por ela ou sei lá.

- isso você deveria esclarecer com ele - lexi fala simples.

- eu não tenho interesse em saber disso, na minha cabeça já tá esclarecido.

(...)

terminei de arrumar meu quarto e fui praticamente uma terapia.

- oi - escuro a voz de Ash atrás de mim.

- oi - respondo me virando pra ele que colocou meus braços em cima dos seus ombros e início um beijo com ele, Ash entrelaça seus dedos em meus cabelos puxando pra baixo de uma forma tão gostosa que me fazia arrepiar. Ele beijou meu pescoço com delicadeza.

- que perfume diferente é esse?

- acredita que eu achei aqui no meio da minha bagunça?

- muito cheiroso, burguês é assim mesmo, tem tanta coisa que nem lembra de usar.

- cala a boca - brinco

- arrumou tudo?

- por incrível que pareça sim.

ele anda pelo quarto olhando os quadros de fotos do lado da cabeceira com meu pai.

- E a Angel? - pergunto

- ela tá bem, falei com ela pela manhã.

- fico aliviada.

- obrigada por ontem, de verdade.

- não foi nada - dou um selinho nele.

- acho bonita a relação que você tem com ela.

- sempre vi ela mais como amiga do que como namorada. Ela é uma mulher incrível, muito forte. - ele pega uma foto do lado da cama - essa é a Kiara?

- sim - dou risada da cara que ele fez - é ela antes das plásticas.

- caraca mudou até o DNA. - rimos.

- vamos no shopping comigo?

- tenho que ir trabalhar agora, vou resolver uns negócios, só que mais tarde eu posso ser só seu.

- achei que você seria meu guarda costas.

- eu posso ser guarda costas mas não chofer.

- e não é a mesma coisa? - empurro o ombro dele.

- não Anne, não é - ele me puxa pela cintura.

- não me pega assim que fico nervosa - falo
com tom de brincadeira mas no fundo é verdade.

- essa é a intenção - ele sussurra.

- já tô indo, - ele dá um beijo na minha testa e sai

(...)

vejo Jules nos fundos dos armários escorada com uma cara nada legal.

- que foi vadia? quem morreu? - pergunto.

- você tá melhor?

- aos poucos vai tudo se ajeitando. - respondo

- nada amiga, só estou meio assim com a Rue e o eliot. - ela responde minha pergunta.

fico apreensiva, sabia que Rue não tinha nada com Eliot ele apenas era o poço de drogas garantido dela.

- você tá surtando, fala sobre isso com ela

- eu falei no primeiro dia que vi ele, mas hoje vamos na casa dele e eu quero fazer um pequeno questionário. Quero saber até a sexualidade dele.

- e porque porra isso importa jules ?

- você não vai entender.

Ele saiu deixando apenas o cheiro do seu perfume que me lembrava algodão doce com talco. Jules era doce, porém incerta. Sinto nela o mesmo que sinto na Cassie. Elas são mulheres fortes mas com extrema necessidade de validação. Cassie deixa isso perceptível porém Jules esconde esse traço tóxico muito bem.

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