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𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒅𝒂𝒓𝒌
𝔸𝕟𝕟𝕖
- Vamos logo. - mesmo sem entender muito bem eu a obedeço, aliás não estávamos em posição nem de pensar muito menos de questionar.
ela abre a janela, nós duas atravessamos ficando em cima do telhado escorregadio e inclinado pra baixo.
- vamos subir na árvore e descer ok? - olho pra Maddy que apenas concorda com a cabeça com uma expressão muito estranha. - tá com essa cara por que? - pergunto
- Deve ser porque estamos a uns 3 metros do chão?
- como você sugere uma ideia que aparentemente não consegue fazer?
- você tinha uma opção melhor?
- vem cá eu te dou apoio - estendo minha mão pra ela - a gente precisa fechar a janela se não ele vai perceber.
- calma eu vou lá, firma suas duas mãos aí.
fui engatilhando pelo telhado até a janela fechando ela bem devagar. Maddy um pouco abaixo de mim estava apreensiva tentando se segurar no telhado.
- anda logo eu vou cair karalho.
- calma Maddy porra. - fecho a janela descendo pra ajudar Maddy - me dá a mão. - estendo minha mão pra mesma que a agarra com força.
- vamos pra árvore eu te ajudo a subir primeiro.
- Anne e seu eu cair?
- talvez você quebre um braço e o Nate descubra a gente.
- nossa tá ajudando muito.
- Maddy, vai dar tudo certo e se der errado eu tô aqui. - ela dá um sorriso fraco se firmando em mim para pular na árvore.
- No três você pula ok? - ela faz que sim com a cabeça
- 1... 2... 3... - ela pula com toda intensidade no galho que quebra fazendo ela parar no galho de baixo.
- porra Maddy você tá bem?
- acho que tô - ela fala rindo.
eu pulo pra árvore também e assim déssemos até o chão.
- Você vai me contar direito essa história do Ash aí viu. - ela me dá um tapa no ombro tirando os galhos e folhas que ficaram presas na sua cabeça .
- Mano, nós duas invadimos a casa dos Jacobs roubamos um DVD, subimos no telhado e você quase caiu de uma árvore de 3 metros e a primeira coisa que diz é sobre meu beijo sem respostas com Ashtray?
- como assim sem respostas?
- é... poise gata.
- Ele não falou com você?
- não.
- vocês se viram?
- sim, várias vezes e ele só me trata de forma vazia e fria. Como se nada tivesse acontecido. Mais eu não me importo foi só um beijo, e eu não crio expectativas nas pessoas porque não quero que elas criem em mim também.
- aí amiga, você faz bem.
(...)
- tá me dizendo que beijou o Ashtray e que você e a Maddy invadiram a casa do Nate ? - eu conseguia ver a expressão confusa de Lexi estampada na cara dela.
- a parte do beijo eu prefiro ignorar, ele é irmão do Fez mais não é atencioso igual ele. Mais sim entramos na casa do Nate e aparentemente deu tudo certo.
- você já assistiu o DVD?
- não.
- Ah conta outra. Esse trabalho todo pra não assistir o DVD?
- Eu ainda vou ver, minha mãe tá no hospital tudo lá em casa gira em torno disso e eu não quero ficar com raiva dela nem jogar as merdas no ventilador nesse momento
- Meu deus, quanta informação. E como foi ?
- como foi o que?
- o beijo porra.
- foi ótimo amiga, a gente teve conexão. E pra falar a verdade eu gosto disso. Eu gosto dessa distância que a gente tem. Isso impede que sentimentos aconteçam.
- isso pra mim parece o jeito perfeito de ter dependência emocional em alguém.
- Se fosse outra garota sim. Mais eu não.
- Ahan tá.
- e você e o Fez ?
- Ele é meu amigo. A gente conversa muitas vezes. Mais sei lá não vou colocar pressão nisso sabe.
- sei.
fui embora andando mais antes passei na conveniência dessa vez querendo falar com Bryan, ele tinha umas pílulas "de qualidade" e eu estava destinada a comprar.
- E aí fez?
- E aí Anne só de boa?
- Ahan. Cadê o Bryan? - pergunto e Fez faz uma expressão estranha.
- Tá lá dentro com Ash.
- beleza vou lá.
entrando na sala vejo os dois contando dinheiro.
- E ai Anne gostei da Calça. - a voz de Kerry ecoa atrás de mim.
- Não fala comigo sua vagabunda.
- o que foi amiga?
- Você me enche a porra do saco pra ir na festa e depois some ué.
- desculpa delicia - ela me dá um selinho.
- não, não. - me afasto.
Ash e Bryan ficam estáticos tentando entender a cena.
- O que faz aqui ? - ela pergunta. - o que você faz aqui?.
- agora meu pai trabalha com os meninos.
- Ah então as pílulas de qualidade que eu vim buscar são produzidas pelo seu pai? - Kerry me metralha com o olhar ela odeia que eu use drogas por causa de algo do passado.
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