Amor entre palavras, e vinho.

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Durante uma melancólica noite Edgar se encontra bêbado em seu sofá,o jovem estava abismado pois seu rival querido havia saído com alguém. Nada o foi dito mas além de escritor Edgar era detetive afinal de contas. Ranpo se encontrava saído da casa de alguma mulher, ele costumava sair com pessoas para tirar seu tédio, mas Edgar não podia fazer isso a visão do detetive baixinho, até porquê mesmo que não gostasse de tal denominação o menor era deveras possessivo.
Ranpo sempre passava na casa na do escritor e hoje não seria diferente , entretanto Edgar havia se esquecido, sem contar que estava bêbado... E mesmo que o mais velho se lembrasse não o preocupava até porque Ranpo possuía um péssimo senso de direção. Mas contradizendo a despreocupação de Edgar, Ranpo chega como um furacão! E se irrita com a falta de resposta de Edgar, logo abrindo a fechadura com um grampo, o detetive parecia orgulhoso do feito!
Após tirar seus sapatos e trancar a porta atrás de si Ranpo corre atrás de seu rival em sua enorme casa, quase se perdendo entre os cômodos.
O detetive não muito alto paralisa ao se deparar com uma cena... um tanto quanto excitante para o mesmo. Edgar apresentava um leve rubor em sua face devido ao vinho anteriormente ingerido, poucas vestes e sua longa e pesada franja atrás das orelhas. Ranpo tira seu sobretudo e senta a frente dos lábios vermelhos dos escritor, logo em seguida dando-o um beijo rápido porém apaixonando. Edgar se assusta e um rubor em um tom mais avermelhado fica presente em seu rosto, todavia desta vez não foi graças ao vinho. Após um breve riso, Ranpo o encara fervorosamente e o devora com os olhos, enquanto fantasia possíveis reações e sons do escritor- claro que graças à ele- Edgar se encontra atordoado com os olhos verde-menta de seu rival. Edgar não sabia o que mais o atordoava, a maneira de como se sentia como uma presa ao ser vigiada por seu predador ou o fato de Ranpo abrir seus olhos. Edgar solta um leve gemido ao ser surpreendido por ser pressionado em seus quadris, o que faz morada a um sorriso malicioso no rosto do detetive mais baixo. Que logo o beija agressivamente, mordendo os lábios inferiores do escritor e levando uma pequena porém significativa quantia de sangue.
Edogawa lambe o sangue do lábio de Edgar, recebendo um gemido de dor e abafado como resposta. O que agrada o detetive. "A-Ah, Ranpo - kun!?" Edgar acreditava que estava a delirar, sua pele estava mais quente do que nunca. Ao sentir o sangue restante em seu lábio inferior Edgar percebe que aquele era seu rival, em carne e osso, não alguma alucinação criada devido ao vinho e dia fértil imaginação. O susto, ou surpresa. Chame como quiser, faz o maior empurrar Ranpo de cima de si, o que tira uma doce gargalhada do menor por conta de reação parcialmente rápida vinda de Edgar. O rubor fica ainda mais presente e aparente na face de Edgar, que por impulso cobre seu rosto com sua franja, o que tira o sorriso do rosto de Ranpo, que se transforma em um biquinho de criança emburrada! Edgar logo é jogado no sofá e fica por baixo de Ranpo, que o toma mais um beijo " Você é meu,né ? " a frase causa certo impacto em Edgar que logo sente uma das mãos de seu rival atravessarem sua camiseta e chegarem a suas costas, fazendo o mesmo soltar um grunhido involuntariamente. "wdym..?!" Após alguns segundos Edgar balbucia em inglês. Ambas as mãos de Ranpo voltam aos quadris de Edgar e o apertam um pouco. " Você ainda não me respondeu~" diz Ranpo cantarolando,entretendo um ar assustador é percebido ao ouvir a frase. Seus olhos estão novamente abertos e Edgar se prende nos olhos cor de menta. Os olhos de Ranpo gritavam de desejo, mesmo sem uma mudança drástica em seu tenebroso olhar que continuava a a ser profundo e sério." E-Eu..." Edgar começa então a gaguejar e a ficar cada vez mais vermelho, Ranpo sai de cima de seu rival, que solta um suspiro aliviado.
Ao procurar por palavras Edgar apenas pergunta " Por que me beijou?" " Por quê não?" Questiona Ranpo. " eu sou, eu sou seu rival!" "Ohh, então isso o torna só meu,correto? Hehe" , Ranpo adorava como mexia com Edgar, entretanto até o maior detetive pode ser pego de surpresa, e dessa vez foi por Edgar tomar iniciativa, puxando a gravata do menor e o beijando pacientemente, diferente de Ranpo que rapidamente e nesse ponto desesperadamente pede passagem com a língua, a mesma é concedida, seus batimentos eram agora desorganizados, seus cabelos estavam bagunçados, seus fôlegos estavam zerados é uma fina linha de saliva conecta a boca dos dois. Ranpo se deita nas macias coxas de seu .... O que eles são..? Rivais ainda sim? Namorados..? Bom isso não se sabe, e é um mistério para outra hora, ao ser libertado de seus pensamentos Ranpo morde a coxa de Poe e deixa um beijo no mesmo lugar, o que tira um gemido de satisfação e desejo do mais alto. Edgar o olha com certa reprovação e Ranpo não gosta de tal olhar, voltando a sentar do lado de Edgar. Edgar sorri de maneira falha e Ranpo o puxa, demarcando sua "presa" por assim dizer, ou para simplificar para os desentendidos, deixou um chupão em uma área que nem as formosas roupas de Poe poderiam esconder, " Agora todos saberão que você tem dono" diz Ranpo sorrindo.

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