Pov McQueenAbro meus olhos lentamente, meio difícil de se acostumar com a luz forte, talvez por eu ter ficado muito tempo dormindo.
Dormir...isso mesmo, parece que estou deitado em algo bem fofinho e confortável. Minha visão vai finalmente se ajustando e consigo observar melhor onde estou.
Quase todas as paredes são brancas, exceto uma que é um vermelho escuro, onde tinha uma enstante com quatro Copa-pistão, mas não eram minhas.
— Doc...
Isso mesmo.
Estou no antigo quarto do meu treinador, ou melhor, meu pai.Não faço ideia de como cheguei aqui, mas sinto um leve peso na minha perna direita, me enclinando um pouco pra frente consigo ver que estou com algum tipo de gesso no joelho e embaixo está enfaixado até a canela.
Minhas mão esquerda também está enfaixada e meu pulso direito tbm está com algum tipo de gesso.
Tem algo em volta da minha cintura também, mas não consigo identificar o que é.
Me movendo um pouco, coloco as mãos no rosto e sinto uma atadura em volta da minha cabeça, cobrindo minha testa. E uma curativo na bochecha esquerda.
Cara...eu tô todo quebrado.
Respiro fundo e volto a colocar minha cabeça no travesseiro.
— Que merda.
Olho em volta mais um vez, e algo, bem visível chama minha atenção. Em cima da mesa, onde o Doc geralmente passava a maior parte do tempo lendo alguns exames e estudos sobre corridas e medicina, havia uma buquer de flores.
Era algo estranho já que não tinha o costume de deixar flores nos aposentos do Doc.
E não parecia qualquer florzinha de campo. Sua cor azul escuro era tão linda quanto o céu ao anoitecer. Estava em um vaso, que assim como as flores, era lindo e não parecia nada barato.
Enfim...tudo era lindo.
E de alguma forma, bem estranha, aquelas flores me lembravam alguém...
Não me lembro de tê-las visto no campo enquanto passeava com o Mate ou de vê-las sendo regadas pelo Redd. Mas, de alguma forma, elas me eram familiares.
A porta do quarto é aberta lentamente, como se alguém tivesse dificuldade de abrir ou fosse tão baixinha que quase não alcançava a maçaneta.
E parece que eu acertei na segunda opção.
Lilly.
— Droga de porta... — Ela reclama enquanto se encosta na porta, pra mantê-la aberta.
Já q seus braços estavam ocupados segurando um jarro, tamanho médio, com uma toalha branca pendurada. Algo mais tinha naquele jarro, parecia meio pesado.
Lilly é filha da Sally.
Sendo Sally como uma mãe pra mim, a Lilly se tornou a minha irmã caçula.
Por mais que eu tenha crescido junto com o Carl e o Bob, que são como meus irmãos mais velhos, a Lilly fez eu ter um pouco mais de responsabilidade nesse caso de a "irmãozão".
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Vermelho E Preto, Cinza E Azul Profundo
FanfictionO famoso corredor Relâmpago McQueen se vê em uma situação difícil com a chegada de um novato sensação, que consegue roubar facilmente a atenção de todos com sua velocidade na pista e com seu jeito "carismático". Mas só o 95 sabe o quão arrogante e m...