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Durante o domingo inteiro eu fiquei pensando sobre a minha burrice. Cheguei a conclusão que irei dizer o que sinto a ele quando estivermos indo a escola. Até comentei com Jungwon de ir depois para eu e ele ficarmos a sós e eu tomar coragem de falar.
Demorou para Jungwon aceitar, pois ele não queria me deixar sozinha com Niki, mas depois de tanto insistir, meu irmão cedeu.
Eu decidi ir de cabelo solto apenas por hoje, pois eu sei que Niki me acha mais bonita assim, pelo menos eu acho que sim.
- Ei, japonês. - O vejo saindo de sua casa e corro até ele.
- Oi tampinha, como vai?
- Estou bem. - Abro um sorriso. O garoto retribui. - Niki, nesse final de semana eu fiquei pensando sobre o que você me disse.
- E já chegou a uma reposta? - Afirmo. - Está bem, independente da resposta eu ainda vou continuar ao seu lado.
- Eu aceito. - Falo com meus olhos cerrados.
- Aceita? - Indaga.
- É que eu também gosto de você. - Digo envergonhada com a mão na nuca. - Me arrependi de não ter dito isso naquele dia, desculpe
- Eu só esperei por dois dias, não tem nenhum problema. - Abre um sorriso largo.
O silêncio entre nós apareceu, não era um silêncio constrangedor ou chato, era um silêncio bom.
- Quer que eu segure sua mochila?
- Não, não precisa, ela não está pesada. – A dele deve estar com o mesmo peso, não seria legal deixar ele levar, então minto.
Mas ele a tira de minhas costas e começa a levar pela alça de cima.
– Você carrega tijolo nessa bolsa? – Ele pergunta.
– Talvez...
Ele solta uma curta risada e volta a andar.
Eu me sentia feliz por tudo já ter se resolvido e pelo visto ele também sentiu pois ele sorriu o caminho inteiro, igual a mim.
Nossas mãos foram estavam cada vez mais próxima, chegou em um momento que eu decidi acabar com isso e segurei sua mão, fazendo assim elas estarem entrelaçadas.
Ele me olha surpreso e eu só dou um sorriso, ele retribui e volta a olhar para o chão sorrindo bobo, igual a mim nesse momento.
Sabendo dos sentimentos um do o outro e aquele toque foi o bastante 'pra estarmos dois bobos sorrindo apaixonados. Era como se fosse uma criança feliz ao saber que ganhou um brinquedo de aniversário.
- Se gostamos um do outro, o que vamos fazer? - Questiono.
- Eu nunca havia chegado nessa parte antes. - Soltamos uma risada. – Mas agora seria o namoro.
