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Yang Soojin.
Eu fiquei pensando sobre aquilo que Niki havia dito, dele gostar de mim. Por alguns segundos eu até acreditei, porém sendo sincera... É impossível!
Nos odiamos desde o ensino médio, desde daquele dia onde ele começou a implicar comigo nunca mais parou. Entretanto, antes disso ele era legal.
É estranho vê-lo ser tão legal comigo depois de tanta discussão seguida de outra.
As vezes, ele consegue ser suportável.
Como por exemplo; ele me consolou quando me viu triste, e depois me chamou para ir tomar sorvete! Impressionante, não é?
- Japonês, me fala logo por que me chamou para tomar sorvete? - Falo caminhando com ele até o portão da escola.
- Inaugurou uma sorveteria nova, seu irmão está doente, só resta você.
- Chama a garota que você gosta. - O proponho.
- Eu chamei! - Ok, isso me deixou surpresa. - Eu chamei você porque está triste, não vou chamar ela. - Cruza seus braços. - Não adianta insistir tampinha, vamos.
- Está bem. - Eu pego meu celular e caminho ao seu lado. - Vou avisar ao meu irmão que irei chegar um pouco tarde. - Abaixo minha cabeça e começo a andar sem prestar atenção.
De repente, eu sinto a mão dele na minha testa, quando olho ele havia colocado sua mão em frente a um poste de luz que havia ali.
- Oh, obrigado.
- Eu estava protegendo o poste de você. - Reviro meus olhos.
- Não bati em um poste para bater em outro. - Corro até o outro lado. - Sobre o que aconteceu esses dias... não conta pro Jungwon.
- De você estar chorando pelo Seojun? Ok, não conto. - Abro um sorriso fraco e agradeço.
[ . . . ]
Alguns minutos se passaram, eu e Niki estávamos conversando na sorveteria. Claro que durante esse tempo brigamos um pouquinho, mas ele não tentou me sujar ou fez eu passar vergonha, totalmente estranho!
- Ei, Soojin. - Eu estava mexendo no celular e quando o garoto me chama direciono meu olhar para ele.
Ele passa seu dedo na calda de chocolate e depois em em mim.
Eu falei cedo demais.
- Seu mané. - Reviro meus olhos fingindo não ligar.
Quando ele não estava olhando eu passei o dedo na minha calda de morango e depois em seu nariz. Assim que ele me olhou eu mostrei a língua.
- Bem feito.
- Tampinha.
- Poste de luz. - Retruquei.
Nos olhamos e começamos a rir daquilo.
Eu não achei engraçado e provavelmente nem ele, mas ver sua face me fez rir.
Depois de terminar o sorvete, voltamos para nossa casa, ele se despede de mim me dando um abraço curto repentino - que eu estranho 'pra caramba - e me olha entrar.
- Você está saindo com o Niki? - Repentinamente escuto a voz do meu irmão furioso.
- Jungwon, você me assustou! - Digo com a mão no peito. - Bem, só fomos a sorveteria, nada demais.
- E o que ficarem fazendo lá? Se beijando? - Eu solto um riso e taco a almofada no mesmo. - Estou de olho em vocês desde aquele dia que peguei colados um no outro.
- Eu já te expliquei o motivo. - Vou a cozinha beber um pouco de água.
- Vocês iriam se beijar, o próprio Niki confessou. - Ele acompanha.
- O calor do momento Jungwon! - Falo já impaciente. - Você já beijou Heejin assim, por que não posso fazer o mesmo?
- A diferença é que Heejin não é sua melhor amiga, eu vou ter aquele loirinho como cunhado? já não o aguento sendo apenas meu amigo. - Eu solto uma risada do comentário, pois me identifiquei.
- Eu sei me cuidar meu querido irmão, não vou deixar que aquele loirinho me machuque. - Aperto suas bochechas. - Eu não gosto dele e nem ele de mim, fique tranquilo!
- Se não gosta por que disse a primeira frase? sua chata! - Ele se solta e caminha batendo os pés até seu quarto.
