Dear Diary

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Querido diário, hoje aconteceu algo que eu sempre quis. Quer dizer se eu tô com dezessete e eu queria isso desde os nove, isso soma oito anos né?? Mas enfim, sabe o Calleb aquele menininho que estuda comigo (meninão depois de hoje) pois então ele é tudo de bom, ele é educado, fofo, tem sardinhas,joga lol e usa óculos... Aaaaaa meu sonho de namorado.

Odeio o fato de ser conhecida na escola e todos acharem que eu quero um jogador ou alguém bonitão, eu só quero o Calleb mas tinha impressão que ele não sentia o mesmo sabe? Pra você entender melhor eu vou fazer igual naqueles livros.

Hoje mais cedo...

-- E aí pretinha, o que aconteceu pra você tá aqui chorando? - Esse amor de pessoa é o Victor, meu guarda pessoal.

-- Aquele babaca do Pedro, saiu falando pra todo mundo que a gente ficou ficou... - Não é que eu ligue, mas feriu meu ego, aquele cara nem é bom na cama. -- Eu sinceramente tô pensando em desistir do amor, o que vc acha loira do Chan?

-- Eu acho tolice, lembra quando a fulana me magoou e você disse que tinha milhares e milhares de mulheres em todo mundo e que não era por causa de uma que eu devia sofrer, usa isso na sua vida também.

-- Me fala um louco que não quer só me comer e fazer igual o Pedro.

-- Te garanto que ele tá mais perto do que você imagina... - não aguentei, enxuguei as lágrimas e olhei diretamente para ele. Que logo tapou a minha boca e continuou -- Lógico que não sou eu, eu namoro a sua irmã esqueceu?? Você tem que parar de ser paranóica Eliza, mas de verdade talvez tenha por aí um branquinho de óculos que uma amiga minha tem um crush... Que ele também talvez tenha um crush nela mas não tem coragem de assumirem um para outro...

-- HAHAHAHAHA, vai me dizer que essa pessoa é o Calleb?? - as sombrancelhas loiras subiram e desceram três vezes repetidas sendo acompanhadas de um "não sei, mas se quiser saber esse tal menino tá lá biblioteca do segundo andar, e ah leva esse presente mas só abre quando tiver certeza do que ele vai te falar" e assim ele se retirou de cena com as mãos no bolso como quem não quer nada me deixando com um saquinho de presente amarrado com um laço.

Logo me apressei a chegar na biblioteca, eu só não sabia que ia entrar de supetão nela que parecia mais silenciosa do que nunca o que ocasionou uma baita bronca da bibliotecaria. Sem me importar sai corredores a dentro procurando o tal menino tentando me convencer de que não era o Calleb, mas o universo sempre conspira contra a mim...

Já tinha olhado quase todos os corredores sem achar ninguém mas ao chegar no último encontrei o tal menino sentado apoiado em um prateleira de canto sentado enfiado em um livro de física quântica. Eu conhecia bem aquele menino era muito óbvio, ele era o Calleb, o meu Calleb, o Calleb que eu gostava.

Me aproximei e me abaixei em sua frente ficando ali por alguns minutos, ele não tinha percebido minha presença ali até ter que virar a página do tal livro. Foi então que eu sussurrei a pulga atrás da orelha.

-- Calleb você gosta de mim? - Tudo aconteceu nessa ordem: ele se engasgou, olhou pro livro, olhou pra mim, ajeitou os óculos, ficou vermelho e negou com a cabeça.

-- Hm qu-er dizer gosto, vo-você é uma boa pessoa e...

-- Não é isso Calleb, você gosta de mim romanticamente? - Puta merda ele tá todo vermelho, ele gosta de mim. Favela venceu cara!!

-- Gosto, mas não é alg-go que vá atrapalhar seu relacionamento com o Ped.. - Não o deixei terminar a última palavra, somente o puxei para um selinho. Selinho esse que se intensificou para um beijo.

Tirei o livro que estava sobre suas pernas e ocupei o lugar que o mesmo estava, não sei se era por que havia uma confissão mas era o melhor beijo que eu já dei em minha vida. Era molhado, com gosto de menta, selinhos pelo rosto e pescoço eram deixados em mim e me faziam querer terminar o que foi começado.

Nos separamos pela maldita falta de ar e nos encontrávamos assim: bocas vermelhas, entreabertas e ofegantes. Essa separação não foi de todo mal me lembrei do pacote que foi me entregue mais cedo, o abri e me deparei com pelo menos cinco camisinhas de sabores e junto tinha um bilhete escrito " use e não abuse" que loiro filha da mãe.

Olhei para Calleb que ajustou o óculos e olhava pra o pacote com o olhar assustado, o confortei dizendo que não era preciso fazer o ato que precisava de camisinha mas graças a Deus ele me beijou tirando o pacote da minha mão e colocando ao nosso lado.

Beijos, beijos e mais beijos foram o suficiente para deixar ambos excitados e impulsionar um lado do Calleb que eu não acreditaria se alguém me contasse. Ele enfiou a mão por baixo da saia escolar e massageou meu clitóris sobre a calcinha me fazendo não conseguir continuar o beijo e apoiar a cabeça na curva de seu pescoço para abafar os gemidos. Eram deixados movimentos circulares no sentido horário e anti-horário me causando tremores de prazer.

Na posição que estávamos eu desabotoei sua calça enfiando a mão por dentro sentindo a ereção que ele abrigava ali, peguei seu pau e o envolvi em minhas mãos fazendo movimentos de vai e vem com uma mão e massageando a glande com a outra. Nossos gemidos estavam ficando cada vez mais altos junto com as respirações que ficavam descompassadas indicando que um orgasmo estava perto para ambos.

Apertei mais a mão que estava batendo uma pro Calleb e soube a hora exata que ele iria gozar pois o mesmo abandonou a sequência que fazia em minha intimidade para apertar a minha coxa e morder o meu pescoço para se esvaziar, senti o líquido molhar a mão que circulava a glande e escorrer por toda a extensão.

Ficamos naquela posição por alguns minutos até conseguirmos recuperar as respirações, foi quando ele subiu a mão esquerda até a minha nuca a prendendo ali me fazendo olha-lo nos olhos. A mão livre retornou a me tocar trazendo aquela sensação de quase êxtase à tona, porra quando ele afastou a minha calcinha e me penetrou com os dedos foi algo mágico.

Olhos nos olhos, boca entreaberta e beijos abafando gemidos. Foi comprimindo seus dedos dentro de mim e apertando mais sua extensão que eu pude alcançar um orgasmo. Um puta orgasmo, daqueles que você pensa "porra nem eu que me conheço tão bem fiz isso comigo mesma".

— Acho melhor a gente sair daqui antes que alguém nos veja e sem contar que você precisa limpar a sua mão.

Concordo com a cabeça me levantando me dando a puta visão de Calleb entre minhas pernas me fazendo criar as fantasias mais sujas com a gente naquela posição. Pra piorar ele lambeu uma pequena gota que escorria do meio das minhas pernas em direção ao meu joelho. Porra que homem Deus, obrigada por colocar aquele loiro atentado na minha vida.

Ele também se levantou e ajustou as calças, eu tava tão boba e perdida naquele rostinho que tive que ser puxada pra começar a andar, era claro que ele estava com vergonha, não do que a gente fez mas sim do que foi deixado na minha mão. Precisava saber que gosto tinha, não sei o porque mas não só queria como fiz. Lambi o anelar e o do meio apreciando aquele gostinho salgado, não aquele salgado ruim era bom. O gosto do Calleb é bom pra porra.

Quando nós paramos de frente aos banheiros ele ficou mais vermelho ainda quando viu que eu havia lambido os dedos, o tranquilizei falando que não faria mais e entrei para lavar as mãos.

Enfim, depois a gente veio embora junto de mãos dadas como sei lá, namoradinhos de filmes e fanfics. Sinceramente espero que essa não tenha sido a única vez que eventos como esse aconteceu, por que eu pretendo tirar proveito da proximidade que ele mora de mim... A qual é foram oito anos querendo pelo menos um beijo não vou sossegar enquanto não tiver ele todinho pra mim.

Com amor para meu Dear Diary, Elizinha S2

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