Sabor de Pecado.

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Dean/Hot

S/n

"O pecado transparece
na minha alma"

Um sentimento malicioso que corria nas minhas veias, eu já sentirá isso antes.

Mas não podia me sentir assim não sem ser pelo meu marido, ele era um homem tão gentil e doce, mas está distante a muito tempo.

Ele nem conversa comigo direito, mal me toca, e também não fazemos mais amor.

E para tirar essa angústia do peito, eu venho sempre rezar e pedir que tudo volte a ser quando nos casamos.

Termino minha reza e então levanto, fazendo o sinal da cruz e me virando para a saída da igreja.

Estava um pouco distraída, então esbarro em alguém que acabará de entrar.

- Perdão.- Levanto o olhar, e na minha frente estava o homem mais lindo que eu já vi, seus olhos verdes me faziam vibrar.

- Não foi nada.- Ele da um sorriso de orelha a orelha.

Me foco em admirar o homem, mas ao ver suas vestes me sinto impura, uma devassa.

- Padre, desculpa mesmo.- Falo envergonhada, como minha mente poderia pregar uma peça assim comigo mesmo?

Ele coça a garganta e ajeita a postura.

- Está tudo bem, agora se me der licença.- Ele segura meus ombros e me tira do seu caminho de jeito gentil.

Fico estática no lugar por um tempo, mas então acordo e saio da igreja.

Esse é o padre mais lindo que eu já vi.

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Já passava da meia noite, e nada de Henry chegar, era assim agora, todo dia chegando tarde, e ele dizendo que o trabalho estava puxado.

Eu acredito nele, mas não sei se deveria acreditar, pois quando éramos recém casados, ele me procurava mesmo depois do trabalho.

Então eu resolvi tomar um banho bem demorado, passar o meu melhor hidratante corporal, e até mesmo passar um perfume.

E esperar por ele em nosso quarto, mas conforme foi passando as horas, e o relógio bateu uma hora, eu sabia que ele não voltaria para casa.

Frustrada com isso de novo, eu me troco rapidamente e decido ir pra onde sempre ia quando estava Frustrada, e sabia que estaria aberto.

Dirijo por uns vinte minutos sem parar, até chegar a igreja, aquela de mais cedo, ali era meu conforto, meu ligar de paz.

Desligo o carro e saio dele em seguida, indo direto para a entrada da igreja, abrindo a porta num empurrão.

Sento em um dos últimos bancos, bem lá atrás, a igreja estava vazia, como eu sabia que ficava nessa hora.

Me ajoelho e começo a rezar, e aí eu começo a chorar, pedindo perdão pelos meus pensamentos noturnos e sórdidos, pedindo para ter meu marido amoroso novamente, e pedindo para que Henry pedisse divórcio, pois eu não aguentava mais essa agonia.

- Está muito aflita?- Aquela voz, eu sabia de quem era.

- Padre.- Levanto da onde estava ajoelhada e seco minhas lágrimas.- Que bom que está aqui, eu preciso me confessar.

IMAGINES SUPERNATURAL || (Pedidos Abertos)Onde histórias criam vida. Descubra agora