Eu queria poder rasgar meu peito deixar tudo que ele guarda exposto nos jornais, nas praças nos museus quero que eles saibam que doeu, e como doeu, eu explodi, eu morri eu chorei, eu quase não aguentei e palavras nunca vão descrever o que foi estar na minha pele. Eu abriria meu peito, o deixaria em pedaços para que o mundo visse o sofrimento tamanho que não existem fonemas, sílabas ou palavras que possam descrevê-lo só sei que doeu, e que passou, e cicatrizou mas as vezes ainda dói lembrar.
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A escrita dos corações partidos
Poetrysobre praias, perdas, amores e quartas-feiras um lugarzinho para guardar a poesia que não cabe no meu peito