Capítulo 41 - Verdade

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Kara Marie Zor-El  |  Point of View





Cai de joelhos e puxei meu irmão para baixo, vi meus seguranças pulando sobre o homem, que por mais atordoada que eu esteja, parece estar vestido como meu segurança...

— Travis… – Coloquei minhas mãos contra o sangue na roupa dele. — O que você fez?

— Ele ia... te matar. – Ele tossiu.

— Você é muito louco, não nos gostamos nesse nível.

— Ele ia te… – Novamente ele tossiu. — Pelas costas…

— Ligue para emergência, diga que ele está perdendo muito sangue. – J'onn pegou o celular e começou a falar. — Aguenta firme. Vai ficar tudo bem…

Ele desmaiou, tentei acorda-lo, mas foi em vão. A ambulância chegou e fui ao hospital com ele, após mandar J'onn levar o atirador para conversar com o delegado.

Preenchi os documentos, sentei na sala de espera e entrelacei minha mãos, escorando minha testa e mexendo meu pé freneticamente. Meu celular chamou e peguei para desligar, mas era Lena.

— Kah… que susto. Faz tempo que estou te ligando. O que houve? Falou que já ia chegar.

— Lena, estou no hospital. Aconteceu uma coisa.

— Você está bem?

— Sim.

— Estou indo para aí.

Ela desligou e voltei a minha posição, fiquei olhando as pessoas chegando, outras saindo… levantei e fui a recepção.

— Sabe me dizer se meu irmão está bem?

— Ainda está em cirurgia, mas está correndo tudo bem até agora. – Assenti. — Vai demorar, se quiser ir se trocar...

— Não. Estou bem.

Ela concordou e voltei ao meu lugar, estava nervosa. Lena chegou e levantei para abraçá-la.

— O que aconteceu?

— Houve disparos na minha direção, mas Travis se jogou na minha frente.

— Meu Deus, Kara. – Ela me abraçou de novo.

— Eu estou bem.

— Foi o Pantera?

— Não foi… eu não sei se estava zonza, ou era um dos meus seguranças atirando. Eles estão na delegacia agora… espero que Travis fique bem.

— E eu pensando que ele era o vilão.

— Tudo bem, as pessoas se enganam as vezes. Estou me sentindo culpada.

— Não fique assim... – Ela me puxou para sentar. — Vai ficar tudo bem, vou pegar uma água para você.

O tempo passou, depois de horas o médico que nos recebeu apareceu na minha frente.

— Podem ficar tranquilas, ele está bem. Tudo correu bem, apesar dos tiros terem sido em regiões muito perigosas, eles não atingiram órgãos vitais e conseguimos retirá-las sem danos.

— Céus. Obrigado, doutor.

— Ele vai acordar logo, se quiser esperar no quarto... só me chamem quando isso acontecer.

— Claro.

Nós caminhamos até lá e ele estava dormindo, no peito tinha uma faixa.

— Em que locais os tiros acertaram? – Perguntei a enfermeira.

De Outra Vida - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora