Nesse exato momento estou dividido entre pular da janela e cair feito jaca madura no chão ou me entupir de analgésicos.
[ Sua antiga identidade foi apagada das memórias dos alvos e da protagonista. ]
- Aí caralho que susto - Dei um pequeno pulo quando o quadro vermelho apareceu novamente - Então agora eu sou apenas Yamato Liu, o vilãozinho da propria irmã - Ri sem humor - Que maravilha - Puxei um pouco meus cabelos ao lembrar do objetivo absurdo imposto à mim.
- Como você ainda está vivo?! - Uma garota de maria chiquinha entrou no quarto nervosa, sua raiva pareceu aumentar assim que viu minha cara confusa.
- Quem é você? - Perguntei sem muito interesse na voz, provavelmenta ela era mais uma das " aventuras " nada saudáveis de Liu.
- Seu canalha - Ela veio em passsos largos - Me traí descaradamente e ainda tem a capacidade de se fingir de desentendido - Sua voz ficava mais fina conforme ela ia falando.
- Como eu te traí se não sei nem quem você é?! - Arquivei as sobrancelhas - Pera aí você me empurrou da escada?? - Questionei meio chocado.
- VOCÊ ME OBRIGOU A FAZER ISSO! - Ela berrou se jogando em cima do meu corpo.
A cena para quem visse de fora seria engraçada, mas para mim era problemática e assustadora. A cada " golpe " que ela tentava me dar, eu tinha que esquivar e evitar que a menina se machucasse, afinal acrescentar machucar uma menina fisicamente no meu histórico não seria muito legal.
- ALGUÉM TIRA ESSA MULHER DAQUI!! - Gritei o mais alto que pude esperando que alguém pudesse me ajudar - Ahh! - Exclamei quendo senti ela cravar as unhas na minha mão esquerda.
Ela se aproveitou desse breve momento de distração e envolveu suas duas mãos no meu pescoço na intenção de me sufocar.
- Me...Me sol...ta - A gorota parecia ter a força de um urso, pois mesmo sendo maior eu ainda não conseguei tirá-la de cima de mim - Sa....Sai caramba - Consegui soltar suas mãos do meu pescoço por alguns instantes antes dela voltar com sua violência desenfreada.
Essa cena se estendeu por o que eu acho ser 10 minutos, ela me batendo e eu fazendo o máximo para proteger minha cabeça com os braços.
- Eu quero ver seu rosto enquanto faço isso - Brandou em um tom irritado - Vamos me mostre - Suas unhas afiadas machucavam meus braços na tentativa de movê-los para longe do meu rosto.
Falar com a garota na situação que ela estava parecia ser uma missão impossível e perigosa. Resolvi receber os golpes calado quem sabe ela se acalme e saia daqui, fechei meus olhos ao sentir um pouco de sangue escorrer do meu braço esquerdo, sinceramente o cheiro de sangue me deixa um pouco enjoado.
- ME SOLTA - A menina gritou de repente - EU VOU MATAR ELE - Abaixei meus braços doloridos e abri lentamente os olhos.
- De...Desculpa eu realmente não sei quem é você - Falei em um tom neltro com dificuldade pelo enforcamento anterior - Tira ela daqui por favor - Falei com o garoto de cabelos roxos que segurava fortemente a garota.
Sem falar nada ele jogou a garota para fora do quarto e fechou a porta, eu olhava chocado com a falta de delicadeza do cara ao lidar com uma mulher, mesmo que ela esteja errada.
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Esse jogo deveria ser um doce romance, mas os alvos estão esquisitos
De Todo" - Saia da minha casa seu ingrato. " A mulher de longos cabelos pretos brandou contra o adolescente de 17 anos, que olhava estático sua mãe surtar. " - Eu não quero a sua presença aqui. " O homem de meia idade falou frio colocando o ga...