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Gulf kanawut

"A esperança é plantada no ventre do chão, se oferece inteira e não morre em vão"

Recebi alta faz dois dias agora estou na casa do senhor Supassit, tudo aqui parece ser tão estranho que não consigo raciocinar de forma concreta e correta, mesmo que o meu corpo inteiro tremendo, mais aqui pelo menos eu e o meu filhote estava saudável

- oi Elói - falo baixinho fazendo carinho em sua testa, o meu quarto era em um tom de branco por completo, desde as paredes até a cama, a única parte colorida era o da parede que ficava o berço, que era de ursinhos com nuvens - você tem esses olhinhos espertos, você não me lembra aquele...alfa

É impossível segurar as lágrimas que vem ao meu rosto, fungo fazendo carinho na testa dele, e beijo a testa dele, o mesmo ficava quietinho e ainda dormindo

Sinto o meu peito doer um pouco por causa que ele precisava amamentar, eu tinha uma produção de leite tão grande que nem os médicos entendiam, já que o Elói mama bem pouco


Olho no relógio e suspiro, eu estava evitando com todas as minhas forças evitar que eu precisava sair daquele quarto, saio devagar e o corredor estava em silêncio


Olho para o Elói que estava dormindo ali, volto ligando a babá eletrônica e expiro fundo sentindo o cheirinho suave dele, tão maravilhoso, e tomo coragem para sair do quarto, passo pelo corredor e ando até a cozinha


Tudo estava em um silêncio completo, a luz do luar passando entre as enormes janelas que tinha ali, eu vestia um short de moleton que ficava justo ao meu corpo, e um moleton preto que cobria grande parte do meu corpo até o mesmo o pequeno shorts que eu vestia


Mordo o lábio chegando a cozinha e ando até a geladeira, o lugar estava em completo silêncio abro a geladeira pegando as coisas para fazer um sanduíche rápido estava com fome


Preciso de uma bombinha para tirar o leite, essa merda dói de mais


Começo a preparar o sanduíche quando escuto o som de passos suaves andando pela casa, meu corpo começa a tremer, e aperto a bancada com força o medo me dominando


- não ... Não . Ele não pode ter me achado não.. não - soluço baixo não aguentando conter as minhas lagrimas, deixo o meu corpo ir ao chão


Mais antes de ir ao impacto braços fortes me envolve e grito assustado tentando me afastar mesmo que o meu corpo fosse cada vez mais preso contra a parede de músculos

- não..não.. por favor - meus olhos estavam fechados meu corpo inteiro tremia estava entrando em pavor, cravo as unhas em minha própria pele - por favor. Não.. não me machuca.. por favor - o soluço alto e barulhento sai de meus lábios


- Gulf.. - a voz grossa faz eu gritar ainda mais assustado minha mente voltando para momentos antes de sair dali, o soluço coloco minha mão na cabeça começando a me bater

O Juiz - MG ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora