Aviso: Dove G!P.
– Dovey. — A mulher resmunga e vira o corpo para cima quando sente algo apertar sua bochecha. – Doveyyy. — Outro aperto a faz bufar.
A cama estava quentinha, seu corpo era abraçado pelos lençóis grossos e macios, o quarto estava escuro, já que elas fecharam as cortinas na noite passada, e como era fim de ano, provavelmente já começara a nevar. Estava tudo perfeito para que Dove aproveitasse ao máximo sua folga, um descanso merecido por passar o ano todo viajando de cidade em cidade para resolver casos. Ela era uma advogada tão boa que pessoas de fora do Canadá a procuravam para cuidar de seus problemas.
Mas ela finalmente estava em casa e podia dormir sem hora para acordar, então porquê raios sua esposa estava apertando sua bochecha tentando acordá-la?
– Dove, Dove, Dove, Dove, Dove.— Sofia pulava sobre si a cada vez que a chamava pelo apelido. A voz que ela fazia quando estava animada preenchia as quatro paredes do quarto.– Dovey, Doveyyy, Doveeee.O peso saiu de cima de seu corpo por alguns segundos, só para o lençol ser puxado de cima do seu corpo e Sofia se pôr sobre ela de novo. Por fim se rendeu aos chamados e abriu os olhos, dando de cara com a mulher com um sorriso enorme.
– Meu Deus. Oi, oi, oi, oi, oi.— Dove sentou-se na cama e agarrou Sofia, a puxando para si, arrancando uma gargalhada da Hosterman-Carson.– Eu acho bom você ter um motivo pra ter me acordado...— Ela se estica para ver as horas no relógio sobre a mesa de cabeceira e arregala os olhos.– às seis e meia. Amor!
– Eu tenho um ótimo motivo.— Sofia diz como se fosse dar o mais plausíveis dos motivos para ter feito tal coisa.– É natal, Chlo!
– Eu não acredito, Sofia Lauren.— Não estava brava com a mulher, só não achava que ser natal não era o bastante para ela ser acordada àquela hora.– E pra quê você me acordou agora?
– Pra abrir os presentes! Tem até um do Booboo e Cameron.— Ela disse, como se possível, mais animada que antes.– Vem.— Fez menção de sair de cima, mas fora impedida pela mulher.
– Não, Sofi.— Chloe resmungou manhosa, levando a mão até os cabelos de Sofia para separar a franja dela (a era Sofia com franja 🥺). Amava deixar a testa da esposa à mostra.– Vamos dormir, hm?
– Não, sua chata.— Sofia revirou os olhos e cruzou os braços, assim como Dove fazia às vezes.– Olha, se você não quer abrir os presentes agora, a gente pode ir fazer bonecos de neve!
– Não.— Negou, determinada a rejeitar todas as propostas que Sofia pudesse fazer.
– Guerra de bola de neve?– Não.
– Anjinhos na neve?– Não.
–Tirar fotos debaixo da árvore?– Não.
– Vestir Fern e Joey como renas?–Não.— Negou, mas fez uma nota mental de fazer isso mais tarde, o gato e o cachorro ficariam fofos com as fantasias.
– Ah, qual é, Chlo! E o que você quer?– Dormir!
– Mas é natal!
– Eu juro que se e você falar isso mais uma vez, eu te bato.— Ameaçou falsamente.
– Uh, como se eu fosse reclamar.— Sofia deu de ombros, e como se fosse da água para o vinho, a sua expressão fora de animada para uma pervertida que Chloe conhecia muito bem.– E uma transa bem gostosa na manhã de natal, vai negar também?– Daccarett descruzou os braços de Dove e entrelaçau seus dedos aos dela, começando a rebolar sobre ela.Sofia ia e vinha lentamente, aproveitando a sensação de ter o pau, já um pouco ereto assim como todas as manhãs, roçando contra seu centro, os tecidos que impediam o contato direto lhe dando mais tesão ainda.
Sofia soltou as mãos da esposa para levá-las até a barra da camisola de seda branca, que fazia par com a de Dove, sendo a da mulher composta por uma calça e camisa de botões também de seda, e puxar para cima, deixando seus seios à mostra, as auréolas rosadas faziam Chloe querer as chupar como um bebê faminto. Era o que ela ia fazer até descer seu olhar para a parte de baixo do corpo de Sofia.
– Sofia Hosterman Carson, você está usando a minha cueca?--- Perguntou apenas para ver qual seria a resposta dela, pois Dove conhecia aquele tecido preto com a barra da Calvin Klein muito bem.