A história de Peter e Emília

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Peter, um adolescente “normal” nasceu em Orlando, na Florida. A sua vida era feita de traumas, era uma vida que para ele não devia ser vivida. Ele queria acabar com ela, ou pelo menos queria acabar com as dores que sustentavam a sua mente, parecia que o seu corpo se movia a vento, não havia mais energia naquele corpo. Ele era apenas um corpo não uma pessoa, pelo menos era o que ele pensava. Emília, por outro lado tinha tudo na vida, amigos, pais que a adoravam mas vivia numa favela no Brasil. Ela nasceu a cantar e a sambar, mas mais importante que isso ela nasceu numa família que apesar de não ter bens materiais, tinha valores imprescindíveis. O tipo de valores que se aprendem com a família. Ela era grata por tudo o que tinha.
Peter, tinha tudo o que era de bens materiais. Tudo o que era de novo na indústria das consolas e dos videojogos ele tinha, mas não era feliz. O pai batia na mãe desde pequeno e trazia mulheres mais novas para casa. Peter, tentava tirar a sua dor ou pelo menos distrair-se dela nos videojogos.
Emília, nunca teve videojogos para se distrair da dor, então enfrentava isso e sempre se “Auto curava” com a sua felicidade e o seu amor-próprio que sempre foi introduzido pela família desde pequena fazendo pequenas ações como elogiá-la todos os dias, ou mesmo preparar comida que só a sua família sabia fazer. Tudo isso a fazia enfrentar as dores do seu dia a dia.
A dor de Peter, no entanto parecia incurável, cada vez mais profunda a cada dia que passava. Já saía do seu peito. Cada vez mais Peter pensava mais em acabar com a dor de sua vida. Um dia, o seu pai chegou em casa muito bêbado e a sua mãe estava à espera do marido preocupada, mas ele não era mais seu marido. Ele tinha se tornado numa outra pessoa, infelizmente a sua maneira de esconder a sua dor era infligir dor na sua mulher e no seu filho. Ela abre a porta, ele com os punhos cerrados de raiva de muita bebida, espancou a sua mulher até a morte, com o seu filho de 15 anos (Peter) a ver. Peter, permanecia imóvel, boquiaberto com as lágrimas a correr a sua cara. O pai, fica sóbrio ao ver a sua mulher sem mexer um dedo no chão, e chama e chamam o 911 (112 em Portugal). O pai de Peter é levado para a prisão, e é sentenciado com prisão perpétua.
Peter, não tinha mais motivos para viver, tinha perdido a sua única única motivação que tinha para viver. Peter seria transferido para um abrigo de crianças nesse dia.
Peter, desceu a sua rua neste dia, pega o carro que pertencia ao seu pai, era automático, não tinha de saber muito para o conduzir. Peter, pensa muito bem antes de chegar ao Rio perto de sua casa, olha para o céu é arranca o seu carro até chegar ao Rio e ficar submerso na água. Peter, finalmente tinha encontrado a sua única motivação que tinha para viver no céu. Peter e a sua mãe permanecem em paz Para Sempre.
Emília, estava feliz em sua casa com a sua família conversando e a disfrutar do tempo juntos. De repente, 4 homens encapuzados entram pela sua casa adentro.
“Vamos eliminar a sua raça” - diz um deles.
E sem piedade mata Emília e seus irmãos. Morreram 5 famílias nesse dia tem chamarem as unidades de socorro e as respetivas forças de segurança. Emília e restantes famílias descansam em paz como merecem.

Nota: Esta história apresenta 2 realidades diferentes com o mesmo resultado. Esta história é ficcional mas podia bem pertencer à realidade que a nossa sociedade desunida apresenta atualmente.

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⏰ Última atualização: Jul 10, 2022 ⏰

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