Um momento de pânico contado na primeira pessoa

31 0 0
                                    

Era sexta - feira,dia de estar com o meu namorado e o ultimo dia de estudo para o meu exame na semana seguinte. Acordei bem,apesar de não ter dormido muito bem,bem disposta e pronta para estudar.
Desci as escadas para a cozinha para tomar o meu pequeno - almoço. Vesti - me bastante bem e tentei estar bonita e pôr acessórios adequados a minha roupa,pus perfume da minha mãe porque o meu já tinha acabado,pego no guarda chuva e caminho até á esteticista onde fui fazer a depilação.
Depois ao chegar a casa deitei - me um pouco a ver televisão e fui fazendo a comida visto que a minha mãe ainda não tinha chegado e tinha de sair de casa para apanhar o autocarro ao meio dia e trinta. Comi massa com carne que fiz e lá fui eu caminhar de novo até á paragem.
Apanhei o autocarro e fui uma viagem bastante tranquila a ouvir música e a observar a magnífica paisagem da janela.
Ambos chegamos quase ao mesmo tempo,cumprimentei o com um beijo na boca como os namorados fazem e fomos quase de seguida para o sítio onde íamos estudar,apenas carreguei o passe e fizemos nos a caminho. Chegamos ao local desejado e estudamos e discutimos sobre quem tinha razão nos exercícios,mas não houve grande discussões porque ainda bem que existem soluções!
Dirijimo nos para o café onde costumamos ir e como me tinha esquecido do lanche que usualmente trago de casa,pedimos o nosso lanche lá.
(Esta história parece uma história apenas do dia a dia mas o acontecimento seguinte banal pensam todos os leitores desta história foi a tragédia que acontece em todas as novelas,que acontece com muita gente que sofre do mesmo que eu.)
Fomos para a central para apanhar o autocarro,eu calhei de entrar no meu autocarro primeiro do que o meu namorado e seguimos viagem quase ao mesmo tempo. Tudo corria bem estava a ouvir música e tudo parecia bem. Pensamentos de "e se eu morrer agora?","o meu avô morreu de repente,eu também posso morrer" e muitos mais invadiram ainha cabeça!
E cada vez mais o ar custava a entrar e foi au que eu pensei que ia morrer "eu não posso morrer agora" pensava eu. O meu único instinto foi tocar mo stop para sair na próxima saída e só andei sem conseguir pensar. Liguei ao meu pai a dizer para me vir buscar,continuava a hiperventilar.
Mas podias ser só um problema de instintos visto que tinha vontade de ir á casa de banho,fiz o que tinha a fazer na casa de banho e ainda vomitei e nada!
O meu pai diz "vamos ao hospital" visto me rápido e chegamos lá e o senhor que estava a entender mandou me logo a entrar porque reparou na falta de ar que eu estava a ter. Sentada esperei 20 minutos com um ataque de ansiedade! E tudo isto por uma perguntas e um luto por resolver.

As reflexões de uma adolescente Onde histórias criam vida. Descubra agora