Parte 2

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A última frase faz eu sentir um calafrio, que fica mais intenso quando sinto a fivela do cinto deslisar pela minhas pernas.

— Você não quer que eu marque sua pele branquinha, não é? — indaga sustentando o maldito sorriso torto.

— E se e-eu disser que s-sim? — minha voz sai tremida ao ver seus olhos ganharem um brilho diferente, quase perverso.

Era o que ele queria ouvir.

No segundo seguinte, Jungkook me puxa com força e me faz curvar sobre o seu colo, de bruços.

Grito surpreso, suas mãos grandes apertam com vontade minha bunda por cima do short fininho. Primeiro uma banda, depois a outra, antes de estapiá-la, sem aviso algum.

— Porra!

— Você ganha isso. — praticamente rosna, sua respiração se torna irregular, como a minha. — Entendeu, Jimminie?

— Não.

Quando ele me dá o segundo tapa, não consigo segurar o gemido misturado ao sorriso satisfeito, porque estou gostando disso, óbvio. Como um sadomasoquista genuíno, quero que ele continue. Até minha bunda ficar formigando.

— Você é um baby muito desobediente, Minnie, e eu vou te ensinar direitinho como se comportar.

— Vai me punir?

— Pode ter certeza que irei.

— Hum... daddy. Meu daddy. — murmuro excitado, me remexendo a procura de atrito. Mesmo com a porra do meu coração literalmente saindo pela boca e as pernas tão firmes quanto gelatina, fico em pé, entre suas pernas. — Olha como estou duro. — puxo destra para colocar sobre minha virilha, fazendo ele pressionar ali.

— Baby... — o hálito quente de Jungkook bate em meu rosto, era insano, me fazendo arrepiar. Então enrosco sua gravata de seda com a destra e puxo, como se minha vida dependesse disso, fazendo seu colar no meu corpo. Dessa vez Jungkook não recua, ao contrário, ele crava suas unhas curtas na minha cintura, me puxando para mais perto.
— O que eu faço com você, hum? Meu baby-mochi é tão carente... — sibila venenoso, praticamente me engolindo com os olhos de corsa, fazendo meu interior borbulhar em antecipação.

— Faz o que quiser, senhor.

Em um gesto ousado, me apoio em seus ombros e sento em seu colo, passando uma perna de cada lado.

Talvez eu seja mesmo um sem vergonha, um inconsequente viciado nesse homem.

— Me come aqui, agora, em cima da mesa, não me importo. — seguro seu rosto com zero delicadeza, fechando meus os olhos para lamber sua bochecha, feito um gato. — Com seus dedos, com sua boca ou com seu pau, só me faça seu.

— Seu provocadorzinho barato. — diz entre dentes, deixando eu repetir o mesmo gesto do outro lado.

— Vai me foder, senhor?

Jungkook arfa, procurando minha boca para morder meus lábios em uma lentidão torturante.

— Baby, senti saudades.

Ele parece fora de si ao segurar minha nuca e intensificar o que comecei. Minha língua passeia procurando a sua loucamente. Jungkook traga a minha sanidade como nunca ninguém fez e acho que também sou a sua perdição.

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