Evidências

Parte 3

O quarto está parcialmente na penumbra, apenas a luz do abajur ilumina boa parte da grande cama.

Jungkook me deita no colchão, logo cobrindo seu corpo forte por cima do meu. Suas mãos deslizam por baixo da minha camiseta, procurando meu ponto sensível: os mamilos. Ele encontra os bico eriçados, aperta um, depois o outro, fazendo eu gemer pela dorzinha latente. Afobado, levanta o pano até a altura que deseja e abocanha um dos meus botões, sugando. Isso me enlouquece e me tira da órbita, elevando minha endorfina em um nível tão alto que me contorço agoniado sem saber o que fazer.

- Isso... - ainda existem camadas de roupas que precisamos tirar, então agarro sua camisa pela gola, lhe puxando para outro beijo. - Também estava com saudades. - confesso perdido nas sensações. - Tira a roupa, quero sentir sua pele na minha.

Ele sorri, mordiscando meu queixo.

- Não se preocupe, amor, vou fazer você se sentir bem.

A bagunça molhada do meu núcleo nunca pareceu tão incrivelmente úmida e eu choramingo em quando ele se afasta, mas é apenas para fazer o que pedi.

Meus braços sobem para que puxe minha camiseta e aos poucos vamos nos despindo, desfazendo das peças, até ficarmos livres de tudo.

Paramos por longos segundos, com as respirações se cruzando, ambos nos admirando, tocando e juntando novas intimidades sem pudor.

Já passamos dessa fase.

Jungkook tem um poder absurdo sobre mim, me faz sentir desejado, único. Deve ser porque também o desejo na mesma intensidade.

- Olha como você é lindo, tão incrivelmente perfeito, anjo.

- Me prepara para você.

- Tsc, tcs... Um anjo apressado.

Escondo meu rosto na curvatura de seu pescoço. Minhas bochechas estão vermelhas, mas não é vergonha, é puro tesão acumulado.

- Preciso de seus dedos para me alargar, daddy. - sussurro em seu ouvido. - Preciso de você dentro de mim.

- Eu te amo. - diz selando meus lábios, antes de descer os beijos pelo meu peitoral com carinho.

Seus cabelos fazem cócegas no meu estômago e percebo seu sorriso no processo porque ele para me olhar e verificar que estava tudo bem.

- Continua. - me apoio nos cotovelos, abrindo as pernas para facilitar o que ele fará a seguir.

Ele rasteja nariz e lábios pelo caminho, levando um certo tempo para saboreando minha pele, marcando e mordendo, até sua respiração bater em meu membro que implora por atenção.

Murmuro xingamentos, jogando minha cabeça para trás enquanto ele continua a me provocar, sem me tocar diretamente.

- Senhor... - digo sem fôlego.

- Sim, baby? - brinca, marcando a parte interna da coxa com os dentes enquanto se aproxima perigosamente do meu núcleo.

- Porra...

A respiração dele se espalha por minhas dobras escorregadias, me fazendo choramingar de desejo. Ele leva um dedo lambuzado com saliva e o arrasta até minha entrada, fazendo eu ofegar coma sensação de invasão. Minhas pernas tremem em antecipação.

- Você me quer aqui?

- Sim. - digo apenas acima de um sussurro. - Por favor.

E então ele substitui o dedo e afunda a sua língua. Não consigo fazer nada além de gemer é segurar meus joelhos para facilitar seu trabalho em literalmente me comer como se fosse um homem faminto.