Capítulo Um - Um novato?

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●  Capítulo um: Um novato?
Boa leitura, espero que gostem. Deixe um comentário ou avaliação positiva caso tenho gostado, fui!

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..Mais um dia começa em minha vida.
São exatamente seis horas da manhã. O sol começa a nascer e iluminar todo o ambiente. Com a luz sobre meu rosto eu abro meus olhos e olho a minha volta, espera, esse não meu quarto?!
Depois de olhar a toda a minha volta novamente percebo que esse realmente não era o meu quarto. Me levanto da cama na qual estava deitado e "pé por pé" me dirijo até a janela, coloco minhas mão sobre a cortina e gentilmente abro ela.
Os raios de sol atingem minha pele suavemente e eu olho pela janela. Eu estava em meu novo apartamento, no centro de LastView. Era apenas um dejavu, eu ainda não havia me acostumado com aquela mudança e acabei me esquecendo sobre isso.
Vou em direção ao guarda-roupas e pego meu uniforme, e assim vou me trocar no closet...
    
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Olá, eu me chamo Austin! Eu tenho 17 anos e vivo em LastView. Recentemente eu e minha família nos mudamos para um apartamento no centro da cidade e da mesma forma que nos mudados eu tive que sair da minha escola antiga. O motivo disso tudo foi por conta da localização, nos viviamos no interior e agora passamos para a cidade grande.
Nova escola? Novas experiências? O que me esperava nesse lugar? Vamos ver no que vai dar...
Janete (Mãe) —Filho, venha para o café da manhã!- Escuto minha mãe gritar do outro lado de minha porta. Ela tenta abrir com força mas não consegue, eu tranquei a porta por justo motivo, ela invade toda minha privacidade.

Austin — Já vai, se acalma ai...- Digo saindo de meu closet e abrindo a porta.

Janete (Mãe) — Por quê você demora tanto, e por que não posso entrar?! Está escondendo alguma coisa Austin e me explica...
A minha mãe é muito preocupada, desde que aquilo aconteceu ela nunca mais parou, ela fica preocupada atoa e isso irita de vez em quando...

Ela continua falando sem parar e resmungando milhões de coisas enquanto eu deço as escadas. Quando chego na cozinha ela finalmente para de gritar comigo e eu vejo meu pai, ele estava sentado tomando café.
Austin — Bom dia Pai...- Vou em direção a mesa e pego uma fatia de pão caseiro

Thiago (Pai) — Bom dia Austin, pronto para a escola?-Ele vai em direção a cafeteira e pega mais café (Ele definitivamente é viciado)

Austin — Nã... quero dizer, claro que sim!-Tento disfarçar dando um sorriso frouxo

Thiago (Pai) — Ótimo, continue com confiança, você vai precisar Austin. Vamos?
-Ele se levanta da mesa e vai em direção as chaves do carro

Austin — Tá, tanto faz.-Me levanto e vamos em direção a porta.
Austin — Tchau mãe!-Grito fechando gentilmente a porta do apartamento. Não escuto nada vindo da minha mãe, estranho... ela deve ter ficado chateada comigo.

Eu e meu pai vamos até o estacionamento do condomínio e entramos no carro. Nessa hora as emoções vem a flor da pele. Eu sinto que quero gritar mas não posso, o Austin que a sociedade construiu não é assim.
Apesar de não parecer eu sempre escondi quem eu sou, o que penso e faço. O Austin verdadeiro vive dentro de mim, escondido nas sombras.
Meu pai é um militar, ele me ensinou desde pequeno a ser masculino, ser "macho" e ser o melhor de todos, o que é um saco... Mesmo assim não tem para aonde fugir, ou melhor, tem uma que me faz sentir bem, que me faz ser quem eu sou, e é fazendo ela que eu me expresso.
Eu sei, é estranho mas a única coisa que me salva desse mundo cinzento onde não se pode nem mais ser quem é são os poemas. Eu sempre tive uma coisa chamada ansiedade, e o que me salvava de crises e "chororos" eram os poemas. Neles eu me libertava e escrevia as coisas que vinham na minha cabeça. No meu livro de poemas não há certo ou errado, na hora os sentimentoa gritam mais fortes e isso me satisfaz imensamente.
Eu sempre fui zoado por ser "diferente" dos outros garotos, eu não gosto de futebol e nem de brigas bobas. Eu não sei se isso é ser menino ou infantil mas quem me dera se eu fosse assim, pelo menos o meu pai me chamaria de filho de novo.
Enquanto eu refletia sobre a minha vida eu olhava para o lado de fora da janela do carro. Eu me pergunto por um instante, é errado ser quem eu sou? Por quê a sociedade exige o masculino e o femino? Só por que eu não goste dessas coisas "másculas" não significa que eu seja um sem-futuro, poxa vida, será que só o papel me entende?

O carro para, eu olho para fora e vejo uma enorme escola. Nada e nem ninguém podem descrever esse sentimento, será uma crise próxima? Mesmo estanto muito ansioso e sentir minhas mãos suando eu abro a porta e saio bem devagar do carro do meu pai, eu esperava que assim não chamasse a atenção do pessoal da escola mas...
? — OI NOVATO! EU SOU A MINJI, SUA INSTRUTORA-Ouço alguém gritar meu nome e quando olho me deparo com uma garota, ela grita como uma louca e vinha em minha direção.

Austin — I...instrutora? Como assim, e fala baixo garota!

Eu olho ao redor e vejo todos me encarando, vejo até mesmo garotas vestidas com roupas chamativas da cor rosa-choque dando pequenos risos enquanto olham para mim e Minji, a instrutora. O que será de mim?Ela é uma esquisita! Espero que tudo de certo, que vergonha!

E ai? O que achou, espero que tenha gostado, deixe um comentário sobre isso!
Te vejo em breve? Espero que sim :)
Fim do Capítulo Um...

O Poema do PessegueiroOnde histórias criam vida. Descubra agora