Os Garotos do Instituto🏳️‍🌈Um Conto Erótico Gay

🏳️‍🌈 É Dando Que Se Recebe

Quando as aulas terminaram fomos para a casa de Alberto, como havíamos combinado. Emílio, Nicolas, Alberto e eu caminhamos. Emílio e Nico estavam na frente, e Alberto e eu atrás. Enquanto nossos amigos não se calavam, não conversávamos muito, apenas nos limitamos a rir do agradecimento que os outros dois fizeram e pouco mais. Às vezes discutíamos alguma coisa insignificante, como notas de provas, mas não havia muita conversa. Ele tentou falar comigo sobre esportes, videogames, etc., mas nada disso me interessou até então, então não pude conversar com ele. Eu já tinha novos deveres, me interessar por tudo que interessasse ao Alberto.

Emílio e Nico estavam comentando coisas sobre as garotas na aula, de um boato que uma delas tinha chupado outra no fim de semana passado, que se outro boato afirmasse que uma das meninas se tocava todos os dias... Nico continuava bastante interessado em Clara, e até que ele transasse com ela ou pelo menos conseguisse que ela o chupasse, ele não iria parar. Na minha opinião, e embora tenha ficado claro que Clara era uma safada de cuidados, acho que a única coisa que ela fez foi chamar a atenção, e ela gostava de se sentir desejada, mas que não ia fazer nada sexual gostava de atiçar os garotos e deixá-los na punheta.

A certa altura, o nome de Ana surgiu na conversa. Se você não se lembra dela, Ana foi a garota que quase pegou Alberto e eu nos banheiros. Ana era famosa por ser metida, mas era esperta, só andava com caras mais velhos. No ensino médio, sabia-se que ela estava envolvida com um cara que já tinha vinte e quatro anos, até os professores sabiam disso, e era algo que muitos na sala riam dela, mas no fundo todo mundo queria ser aquele cara mais velho. Ana não era bonita mesmo, mas era fácil, e por isso todo mundo achava que poderia ter uma chance com ela, mas não era assim, ela só se interessava por pessoas mais velhas. Felizmente para mim, eu não tinha o menor interesse nela.

-Bem, eu transei com ela. - disse Emílio.

-Você viu o nariz dela? - eu disse - ela chupa você e fura suas bolas.

Para ser honesto eu não gostava dela. Todos riram do meu comentário, exceto Alberto.

-Bem, eu transaria com ela também. - disse meu amigo punheteiro.

Isso me incomodou, e foi a primeira vez que me senti magoado por algo que Alberto disse. Não era ciúme em si, mas senti a possibilidade de que se Ana decidisse diminuir sua faixa etária, Alberto não precisaria mais de mim. Tudo bem, eu só tinha masturbado ele duas vezes até aquele momento, não éramos nada e não estávamos noivos, mas eu já gostava dele, mesmo não querendo admitir, e só de pensar que ele gostava de uma das as meninas que eu mais gostava me deixavam com raiva.

-Bem, que bom pra você - eu disse, com um tom limítrofe na minha voz.

-Concordo com Juan, ela é feia pra caramba. Ela é só pra comer mesmo. - disse Nico, o mais extrovertido dos três concordou comigo.

Depois de mais alguns minutos chegamos na casa de Alberto. Ele não morava muito longe do instituto, talvez uma caminhada de quinze ou vinte minutos.

Assim que chegamos, todos jogaram suas mochilas no sofá, então eu os imitei e fiz o mesmo. Emílio e Nico andavam como se fosse a casa deles, suponho que estariam acostumados a ir mais vezes, porém, não me separei de Alberto. Eu provavelmente parecia uma criança perdida ou o cachorrinho de Alberto, mas eu não queria ficar muito distante. Quando ele se sentou no sofá, eu fiz o mesmo e sentei perto dele, embora um pouco distante.

-Eu não vou te morder, eh - ele me disse, sorrindo quando viu que eu não estava muito perto dele.

-Querem alguma coisa para beber? - Emílio perguntou da cozinha, como se fosse sua casa.