LIVRO UM | Garrett Ambrosini sabia da beleza de Beatrix Angeli, era encantadora, incrível de se admirar, mas embora se vira atraído por ela, havia decidido não se aproximar; isso até ela sorrir para ele.
ps. no que se diz respeito à sua extensão, es...
“Toda vez que eu vejo você, amor, eu me perco Se eu estou sonhando, amor, por favor, não me acorde Toda noite que estou com você Eu me apaixono mais" Shawn Mendes – Fallin’ All In You
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Arrependimentos são coisinhas interessantes, te irritam e te torturam por um bom tempo, você odeia a decisão arrependida ou o ato arrependido com tanta força, até você finalmente entender o que ele trouxe de bom para você.
Se eu tivesse uma máquina do tempo, eu não voltaria no tempo e nunca teria cruzado o caminho de Daniel, porque se eu não tivesse feito isso, eu talvez nunca teria vindo para Hivere, e talvez nunca tivesse me esbarrado em Garrett.
Se eu não tivesse o conhecido, talvez, e muito provavelmente, eu ainda seria feliz, mas não há nada mais feliz do que poder sentir essa felicidade ao seu lado. Somos inteiros, e nos complementamos. Sou tão independente dele quanto sou dependente, é assustador pensar que esse sentimento entrou sem que eu percebesse, ou tivesse controle, mas é assim que o amor é, e eu sei disso agora.
— Acho que essa mulher vai morrer, ela está mexendo muito no que não deve, olha, bem clichê – ele disse, sobre a protagonista do filme de terror que assistíamos.
Ele estava deitado com a cabeça em meu colo, ambos no sofá da sala, tínhamos acabado de aproveitar um jantar deliciosíssimo que ele preparou, que confirmava mais ainda que não há nada como uma massa preparada por um italiano. Lexie havia saído, e decidimos usar essa noite para ficar somente nós dois, o que me faz pensar que talvez essa seja a oportunidade perfeita para fazer o que eu queria há um tempo, porém me sentia insegura para.
— Garrett, eu preciso te contar algo – eu disse, de súbito, e ele tirou os olhos da televisão e me olhou.
— O que foi, angelo mio? – perguntou, preocupado, se levantando.
— Não, não é nada de sério assim – eu falei, para o despreocupar. — Não, é, na verdade é, muito sério.
Ele sorriu, estava sentado do outro lado da ponta do sofá mas deu batidinhas para que eu me aproximasse mais dele.
— O que é essa coisa séria? – perguntou, alisando meu rosto quando eu me sentei perto dele.
— Eu... – Dio. — Me desculpe, eu queria poder ser romântica então eu seria capaz de te dizer com as palavras certas o quanto você é importante para mim, mas eu não vou saber, provavelmente me atropelaria toda e cometeria um crime contra o romantismo, mas, ah Deus, eu preciso falar... – despejei em cima dele, provavelmente eu falava em italiano, mas não saberia dizer já que no momento não estou conseguindo me ouvir. — Eu te amo.
Sua expressão era de surpresa, com os lábios entreabertos e os olhos arregalados, mas então ele sorriu, o sorriso mais radiante que eu já o vi dar, e sem que eu tivesse tempo de entender, ele me deitou no sofá, ficando por cima de mim.
— Deus, eu te amo – ele disse, e beijou meus lábios levemente entreabertos. — eu a amo, muito.
Ele me beijou novamente, e dessa vez eu tive tempo para retribuir.
"Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente." Jane Austen
