1×4: Desaparecido

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Um dia normal em Hawkins, ou eu achei que fosse. Em quanto eu tomava meu café da manhã, escuto várias sirenes do lado de fora, mas ao sair para ver, vejo que eram carro de polícia.

Como sou curiosa, fui ver do que se tratava.

— O que houve? — Tento me aproximar, mas tinha tanta gente curiosa na minha frente e como eu era baixinha, o povo ficou se esbarrando em mim

— Um garoto está desaparecido, e a última vez que ele foi visto foi nessa floresta — Uma moça diz, eu volto pra minha casa e me jogo no sofá, procurando algo de bom pra assistir.

O pior, era que Hawkins não era perigosa, nunca foi. Talvez isso seja apenas um desaparecimento, e em algumas horas encontram o garoto com vida. Assim eu espero.

N

ão sei se eu amo o Steve ou odeio ele. Nancy disse que eles brigaram, e que talvez dessa vez, eles terminam de vez

— Mas por que? — Pergunto indignada, era a 3 vez que eles brigavam em 1 semana

— Não sei, tudo pelo mesmo motivo. Eu sinto que ele não é o mesmo Lizzie. Ele está distante, não gosta de me beijar em público, muito menos perto de você — Nancy diz

— Devia esperar um pouco e conversar com ele de cabeça fria — Tento ajudar

— Não sei, eu tô cansada disso tudo, cansada dele — Ela diz

Depois de Nancy ter dito de todas as formas que o relacionamento dela não iria funcionar. Ela acabou pegando no sono, e eu? Fiquei mexendo no celular, até escutar um barulho.

Fui na janela pra ver o que era, e meu coração quase saiu pela boca, quando Steve apareceu no telhado

— O que tá fazendo aqui? — Pergunto sussurrando com a mão no peito, em quanto ele sorria em ver que me assustou

— Fui na sua casa e você não tava, imaginei que estivesse aqui — Ele diz sorrindo

— Nancy tá dormindo Steve, volta amanhã — Digo indo fechar a janela, mas ele segura

— Não vim falar com a Nancy, vim falar com você — Ele diz

— Não pode ser amanhã? — Pergunto cruzando os braços

— Não, tem que ser hoje. — Ele diz e eu coloco a mão na cabeça, desejando sumir.

Em silêncio, passei pela janela, e Steve me ajudou a descer no telhado.

— Tá, agora fala logo — Digo e ele sorri

— Quero que vá a uma festa comigo — Ele diz

— Tá zoando né — Digo sem acreditar. Era exatamente 11:49 da noite e ele me convidando para uma festa.

— Por favor, só não quero entrar lá sozinho. — Ele diz, literalmente implorando

— Tá, mas eu vou ficar bem pouco — digo

— Ok, sem problemas. Obrigado, você é a melhor amiga de todas — Ele me roda igual uma criança

— Tá, chega — Digo sorrindo e ele me coloca no chão — Temos que passar na minha casa, não posso ir de pijama

Never play with fireOnde histórias criam vida. Descubra agora