1×1: Tudo por ela

929 71 12
                                    

Elizabeth morava com Brenner, e ao ele ir para o laboratório, ela ia trabalhar, em uma cafeteria perto de casa. Mas, hoje, Brenner pediu que fosse com ele ao laboratório, já que Onze estava com bastante dificuldade. Brenner sabia que Lizzie se importava com Onze, e não recusaria o pedido.

O motivo de Lizzie estar afastada do laboratório, era por que ela achou melhor, já que Onze devia saber se proteger sozinha.

- Tá, eu vou - Dou de ombros, sem me importar muito.

- Sei que se importa com ela, não precisa esconder isso - Brenner diz tomando seu café

- Me importo, mas sei que se eu me importar de mais, você vai a tirar de mim, novamente. - digo sem olhar para o mesmo.

- Vai pegar algumas roupas, você passará alguns dias lá - Brenner diz e eu o olho irritada

Levanto da mesa e vou pegar algumas roupas. Coloco tudo na base do ódio. Ele realmente acha que manda em mim? Babaca.

Em quanto eu calçava meu sapato, consigo escutar ele me chamando. Pego minha mochila e caminho até a sala e vejo ele nervosa, já abrindo a porta

- O que foi? - pergunto

- Onze. Vamos, rápido - Ele diz e nem se quer consigo processar e já corro pro carro.

Levou alguns minutos pra chegarmos. Quando entramos, ele literalmente correu até a sala onde Onze estava. Não entrei, já que não gosto de vê-la assim

- O que houve? - Pergunto a uma enfermeira que estava fora do quarto.

- Não sabemos. Ela desmaiou, do nada - Ela diz nervosa

- Ninguém desmaia "do nada" - digo a confrontando - Quem tava com ela, quando ela desmaiou? - Pergunto cruzando os braços

- Os irmãos - A enfermeira diz e entra no quarto

Só faltava eu dar um murro na parede. Caminhei até o quarto onde eu ficaria, ou melhor, ficaria com Onze essa noite, se ela desmaiou, tem um motivo, e eu vou descobrir.

- Não pode ficar aqui - Um dos seguranças diz

- E quem vai me impedir? Você? - Digo debochando do mesmo

- Se Dr.Brenner permitir, sim, eu. - Ele diz se aproximando de mim

- Antes de encostar o dedo em mim, eu frito seu corpo todo. - Digo em um tom de ameaça e ele se afasta aos poucos

- Desculpe... - Ele diz saindo do meu pé. Graças a Deus

Começo a organizar minhas coisas. Pedi para outro segurança, trazer um colchão, mesmo sabendo que Onze vai querer dormir grudada comigo.

Em quanto eu sorria ao ver os desenhos dela, meu pai entra no quarto e eu levo um susto daqueles

- Não sabe bater? - Digo com a mão no peito

- O que tá fazendo aqui? - Ele pergunta indignado

- Vou dormir aqui, lembra? - Digo me sentando na cama

- Não, você não vai. - Ele diz pegando minhas coisas

- Não vou deixá-la, não agora. - Digo nem me preocupando com minhas coisas.

- Se eu te trouxe aqui, é pra ajudá-la com os poderes Elizabeth - Ele diz bastante irritado, já que nunca me chama pelo meu nome.

- Eu vou ajudá-la, eu juro que vou. Mas pra isso, ela precisa saber que alguém se importa com ela, ela precisa saber que alguém a ama. - Digo bastante nervosa e ele se senta ao meu lado

Never play with fireOnde histórias criam vida. Descubra agora