13- Confissão

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L

Após limparmos a bagunça que nós e as crianças realizamos na cozinha. Clock e Smiley os levaram para tomar banho.

Jeff e Ben retornaram a cozinha, Jeff com uma faca cravada no ombro e Ben com um canivete na perna. Imediatamente Gabi expulsou os dois para o consultório do Smiley, Nurse deve ter os atendido já que eles não voltaram para cá.

Agora estamos eu, Gabi e Tender jogando conversa fora. Tender, se deu muito bem com Gabi, e isso é extremamente bom já que ele não gosta de quase ninguém.

— Ora, ora, pequena L! 

— SPLENDOR!!! — levanto-me rapidamente para o abraçar.

— Eu olho para você e só vejo aquela pequena criança brincando no parquinho da praça. — fala e entrega-me uma rosa preta. 

— A minha rosa favorita! — o abraço novamente.

— Gabi! Posso chamá-la assim não é? 

— Claro que sim, Splendor! — levanta e vai abraçá-lo.

— Uma flor para uma flor. — entrega-lhe uma flor rosa.

— L! O Slender está chamando você, o que tem para comer? — pergunta Masky olhando as travessas em cima da mesa.

— Você está cego é? — questiona Tender.

— Credo Tender, acordou de ovo virado foi? — Masky diz se servindo e Tender revira os olhos.

— Mas o que caralhos ele quer agora? — digo enquanto ponho a rosa num copo de água.

— Falando em Slender, como está indo a vossa relação? Tender tem suco de laranja? — Splendor pergunta colocando a sua comida.

— Procura seu folgado! — diz Tender.

— Delicado como uma flor.

— Não está das melhores, nem das piores, está razoavelmente no razoável. — digo e Masky dá, uma breve tossida — Tá com tosse Masky? É melhor ir ao consultório do Smiley depois. — falo estreitando os olhos.

— Não, só deu uma entalada aqui, Splendor suco!

— Hm... Vou indo lá, se por acaso rolar algum babado forte não se esqueçam de contar-me depois.

— Fofoqueira. — diz Tender.

— Fofoqueira não! Ouvinte de informações. — rimos. — Já volto! — me teletransporto para o escritório, Slender está sentado no sofá com um copo de Gin na mão. — O que foi?

— Aqui… — da duas tapinhas na sua coxa indicando para eu me sentar. -o Jubileu está estranho hoje- penso.

— Primeiro, ontem você veio com papo de “já imaginou como os nossos filhos seriam lindos?” segundo, hoje pela manhã você faz a noite virar dia dentro dessa sala, e terceiro, agora me manda sentar no seu colo. O que tá acontecendo com você SlenderMan? — fico em pé na sua frente.

— Eu… Eu não sei, confesso que tenho a estranha vontade de te ter por perto, acredito que os meus sentimentos estão a falar mais alto… — coloca a sua mão na minha. — Suponho que estou deixando meus sentimentos por você ficarem livres…

Os dias na mansão Creepypasta Onde histórias criam vida. Descubra agora