capítulo 3

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Olho em seus olhos verdes e sinto como se o mundo ao meu redor tivesse sumido e só restasse eu e ele no mundo.

Sua mão sobe até se estabelecer ente minha orelha e maxilar e eu suspiro sabendo o que vem a seguir. Sua outra mão viaja até minha cintura, onde deixa uma perto gostoso de se sentir, fazendo minhas mãos involuntariamente irem para seus ombros.
Minha barriga vibra com as milhares de borboletas que voam nela, quando seus lábios se encontram com os meus.
Fecho meus olhos me entregando para seu beijo e levo minhas mãos até seus cabelos, começando um carinho gostoso que o faz gemer.

Dou um sorrisinho durante o beijo e ele morde meu lábio, o chupando logo em seguida. Solto um leve gemido e Haidar aperta mais forte minha cintura. Por impulso pulo em seu colo e nosso beijo se torna mais feroz, sinto seu membro me cutucar e solto mais um risinho sabendo que sou eu que provoco isso nele.

Continuamos nos beijando por um tempo até a falta de ar me impedir de continuar, dou uns daninhas em seu peito musculoso ee afasto pegando uma grande quantidade de ar.

Assim que olho para o homem que me sustenta meu rosto queima, seu olhar intenso e apressiativo me deixam envergonhada e com uma sensação estranha de agrado. Haidar me olha como se eu fosse a flor mais rara do deserto e isso aquece cada vez mais meu coração.

Levo minha mão em direção ao seu rosto e lhe faço um carinho, sentindo a textura de seu rosto e dos pequenos pelos ali presentes.
Suas pupilas selaram como se pequenas explosões ocorrerem ali, me deixando completa e errevogavelmente apaixonada por seus olhos.

Eu: por que?- pergunto olhando diretamente naquela pequena explosão - por que estavam presos naquele lugar? Por que agora, por que acordar justamente agora e comigo junto? Me levando pra sonhos estranhos e sem sentido que me deixam cada vez mais derretida? Me levando para  mar de sentimentos e histórias dignas de contos de fadas? - encosto minha testa na sua e fecho meus olhos, sentindo seus seis braços me apertarem em uma abraço - por que eu?

Sinto uma pequena lágrima escorrer e suspiro, suspiro de medo dele me deixar, suspiro de medo que essa situação seja uma imaginação e que eu na verdade esteja dormindo, que tudo não passe de um sonho.

Que me apaixonei por um simples e irrevogável sonho.

Haidar suspira e se afasta lentamente, pegando aos lados do meu rosto e dando um terno beijo em minha testa.

Haidar: quero que venha comigo - pede levando sua mão a minha e me puxabdo em direção a um dos sofás na sala. Me deixo ser levada e sentada no assento do canto, vendo o homem em minha frente se sentar ao meu lado - há muitos anos atrás, quando as formosas pirâmides ainda não haviam sido construídas existia um pequeno reino a oeste do Egito que vinha ganhando cada vez mais força comercial e mercantil. Estávamos quebrando barreiras e isso incomodou um reino vizinho de qual minha irmã Halima ( gentil, amável) e seu marido governavam, vendo que o pai e o irmão estavam cada vez mais poderosos e conseguindo um exército e mais moedas que ela, ao contrário do que seu nome significa, começou a ficar fria, cruel e vingativa - me olhava com saudade e traição em seu rosto, me remexendo no sofá, me acomodei mais perto de seu corpo e agarrei sua mão em forma de conforto, passando meu polegar por sua extensão -  um certo dia ela e seu marido chegaram com duas concordes de presente para meu pai em troca de terras, vendo sua filha em casa e com o peito cheio de felicidade não demorou a ceder a terra e acomoda-la no melhor quarto do palácio. Mal sabíamos nos que ela estava com seu plano todo montado para no matar e ser a última herdeira viva, Halima esperou até que todos dormissemos e com uma adaga encantada apunhalar e meu pai e meu irmão no mandando para um sono profundo e caótico. Nossas mentes continuavam ativas e nossa alma fora do corpo, fui forçado a ver minha única irmã acabando com o meu reino e sendo morta por um bando de bandidos - passou a mão em meu rosto com os olhos escurecidos.

Eu: mas como estão aqui e sem nenhum arranhão? - perguntei e seus bravos fortes me puxaram para seu colo, me acomodei melhor e com um estalar de dedos seu nos encontrávamos em um quarto e em uma cama macia. O quarto era feito em sua maioria de ouro e pedras preciosas, continha um baú ao final da cama e uma pequena cômoda ao lado da cama.

Haidar: assim que adormecemos nossos corpos foram dispostos em caixões e levados para um mausoléu abandonado. Depois de milhares de anos arqueólogos nos acharam e levaram nossos corpos até o museu onde me encontrou - deixou jma trilha de beijos em meu pescoço - assim que minha alma chegou naqueleugar me fortaleci por causa das relíquias ali presentes e encontrei a sua mente, um pequeno ponto brilhante em meio a vários outros pretos, tive a imensa nessecidade de corteja-lá e tomá-la minha esposa, passei a assombrar seu sonhos e tentar ganhar espaço em seu coração - deu um sorriso culpado.

Eu: acho que seu árduo trabalho está dando certo meu príncipe - sussurro passando minhas mãos por seus cabelos sedosos - mas que quarto é esse se me permite a pergunta alteza - dei um sorriso provocativo.

Haidar sorriu e nos virou má cama murmurando logo em seguida.

Haidar: esse foi o quarto no qual fui apunhalado - arregalo os olhos e solto um lufada de ar.

Eu: sinto muito - dei um beijo em seus lábios

Haidar: não sinta malakti ( minha rainha ), as vezes o amor pode machucar, mas sem sempre temos que viver sob a culpa de um - beijo minha bochecha lentamente - mas agora está na hora de acordar, vejo você mais tarde querida - dou um sorriso e beijo seus lábios uma última vez antes de deitar a cabeça em seu pescoço e tudo ao meu redor se apagar.

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⏰ Última atualização: Dec 14, 2022 ⏰

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