[CONCLUÍDA]
Jeon Jungkook, um professor de matemática, precisa de um lugar para morar durante alguns meses em Londres. Uma amiga próxima lhe oferece um quarto em sua casa, em troca da segurança que um alfa lúpus como Jungkook pode trazer a ela e ao...
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Jungkook
Durante o fim de semana, Jimin não falou muito comigo, apenas trocou algumas palavras necessárias, nada além disso. Eu obviamente me incomodo, porque Ji-won parece um pouco chateada com ele e eu sinto que sou o culpado de tudo isso, já que o ômega me estranhou desde que cheguei aqui. Eu tentei agradá-lo, puxar assunto, mas ele só resmunga e sai andando, me ignorando na maioria das vezes. No começo eu ficava chateado com isso, mas agora eu estou ficando bravo com essa situação toda.
Eu sei que cheguei de repente, mas estou dando o meu melhor e eu não acho que me ignorar seja maduro da parte dele. Apesar de tudo, eu decidi deixá-lo em paz, até porque, eu sou o intruso aqui e qualquer desconforto é culpa minha, então preciso aceitar o fato de ser ignorado pelo baixinho.
Hoje eu vou levá-lo para o trabalho e ficar com ele a noite. Falando assim, eu até me esqueço que sou mais novo que ele, mas isso não importa, porque Ji-won o colocou como minha responsabilidade e eu preciso agir como tal. Eu também estou um pouco nervoso para o meu primeiro dia de trabalho. São alunos novos, métodos novos, ambiente novo... tudo é novidade pra mim e eu só espero que consiga me adaptar logo.
No elevador nós encontramos com o tal do Yugyeom de novo, mas creio que dessa vez foi só coincidência, já que ele não dirigiu uma palavra sequer à Jimin, e me senti grato por isso.
ㅡ Escolhe uma música ㅡ falei assim que entramos no carro, entregando-o meu celular com o Spotify aberto. Ele não falou nada, apenas pegou o celular e colocou "Why'd you only call me when you're high?" para tocar. Não vou mentir, eu amo essa música e começar o dia com ela não foi nada mal ㅡ Tchau, tenha um bom dia ㅡ falei quando estacionei, ouvindo-o murmurar um "obrigado".
Depois disso eu apenas continuei meu caminho até a escola, sentindo um frio na barriga devido ao nervosismo. Muitos acham que os professores sempre são seguros de si e sabem o que estão fazendo da vida, mas é mentira, nós também somos humanos e ficamos inseguros no primeiro dia de trabalho.
Eu entrei na escola, onde havia um barulho turbulento de crianças e adolescentes conversando de forma incessante. Eu olhei para a folha em minhas mãos, procurando a aula que eu daria agora. Suspirei ao que vi "8° ano" escrito, porque, se minha aula fosse no ensino médio eu ficaria ainda mais nervoso.
ㅡ Ei chega né? 'Vambora ㅡ ouvi um grito masculino, me virando de abrupto para ver o que estava acontecendo. As conversas cessaram com aquele grito, ele vinha de um homem loiro que chamava seus alunos do primeiro ano do fundamental. O pátio ficou em silêncio até que aquele professor, junto de seus alunos, entrassem na sala correta.
Eu finalmente achei a sala que eu deveria entrar e pra lá eu fui. Eu entrei e acomodei minhas coisas na mesa. Não havia nenhum aluno ali, porque, de acordo com a instrução que me foi dada, eles deveriam entrar por conta própria assim que o sinal batesse, caso contrário levariam advertência.
