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Christian

Ana ficou triste tanto por eu não ir, como pela situação com meu pai. Ela o ama, assim como ele ama ela. Ele Sempre dizia que Ana era uma moça para casar e que ainda me veria casando com ela. Bem, talvez não.

Então, naquela noite depois da nossa conversa um tanto triste, fomos para minha casa, eu precisava ter Ana pelo menos por uma vez, não saberíamos quando nos veríamos novamente e nem qual seria a opinião de Ana sobre um relacionamento a distância.

Ana conversou bastante com meu pai, chorou abraçada nele e ele pediu mil perdões para ela por eu não seguir com ela, depois que discutimos por ele dizer que eu tinha que ir, que não deveria acabar como ele, mas eu não iria e o deixaria mal ali. Até Ana disse que eu estava certo, que apesar de está triste por eu não ir, mas que eu estava certo em não deixá-lo naquele momento. Depois de muita conversa fomos pro meu quarto e amei ela como nunca tinha amado, foi uma espécie de despedida mesmo eu não querendo... depois não conversamos sobre mais nada. Não sentíamos vontade de conversar, o que queríamos era aproveitar o restante de tempo que tinhamos.

..

Mesmo Ana não querendo, fui com ela até o aeroporto no dia seguinte, Mia estava comigo. Os pais de Ana também estavam lá, assim como os amigos delas, Eliot e Kate, que também eram os meus amigos, elliot e eu éramos e somos melhores amigos. Mia chorou bastante com a ida de ana. Ela via em Ana um exemplo a seguir, foi criada numa casa com dois homens e sem uma mulher para guia-lá, quando Ana começou a namorar comigo e passou a frequentar minha casa, foi a felicidade da minha irmã, Mia a ama tanto. Ana se despediu de todos quando chegou a vez de Mia, foi o difícil.

 Ana se despediu de todos quando chegou a vez de Mia, foi o difícil

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                    (Mia)

-Hey ! Hey! Não chora gatinha, desse jeito não vou suportar.

Ana puxa Mia para um abraço. Minha irmã se agarra a ela como se fosse um bote de salva vida.

- Por que você tem que ir ? Eu vou sentir sua falta Aninha. Como será os almoços aos domingos ?como será daqui para frente sem você? Será tão chato viver só com meu pai e Christian.

Vejo Ana rir e afastar mia, tirar alguns cabelos do seu rosto e limpar as lágrimas da pequena.

- já conversamos sobre isso, e quanto ao Carry e ao seu irmão, eles serão legais e eu sempre ligarei para você e cá entre nós, temos um pacto e isso vai te manter ocupada.

Minha irmã de repente começa a ri cúmplice com Ana. Fiquei curioso.

- Que pacto é esse posso saber ?

- assuntos de garotas seu chato. - Diz minha irmã e dar de ombro e abraça Ana forte.

-Grande coisa. -Resmungo e elas riem.

O vôo de Ana é chamado. Ela beija a cabeça de Mia e diz algo que não consigo ouvir. Mia concorda e se afasta. Ana olha para mim e dar um sorriso triste. Abro os braços e ela se aconchegada neles me abraçando de volta.

- Por favor, se cuide, me mantém informada da saúde do seu pai e outro aviso muito importante, se comporte grey. Eu estarei longe, mas terei olhos aqui. -Ela se afasta e me olha séria, sorrio e beijo seus lábios.

- já eu estou em desvantagem não é? Não terei olhos lá para te vigiarem. Mas confio em você. Eu te amo muito e se cuide amor, e juízo. Você está indo e levando um pedaço do meu coração. Desculpe por nossos planos não darem certos, mas um dia isso mudará.

- Não peça desculpas por isso, você está ficando por uma boa razão , para ajudar seu pai, quando ele melhorar, você pode tentar ir.... Sempre esperarei por você.

O vôo dela e chamado pela última vez, nos abraçamos e beijo seus doces lábios por uma última vez. Ela pega sua mala de mão, seu casaco e segue para fila de embarque. Sinto um vazio tão grande quando ela vai se afastando. Eu espero ela olhar para trás, e antes dela entrar, ela me olha e seus olhos azuis estão cheio de águas, eu sussuro um eu te amo e ela diz um " Eu também", E se vai.

Lembrança off.

Foi difícil viver todos aqueles anos sem Ana, fazíamos praticamente tudo juntos e do nada era apenas eu ali, Mia não largava meu pé, eu amava minha irmã, mais sentia falta de Ana. Quando Ana chegou em Seattle me mandou mensagem dizendo que estava bem. E assim os dias seguiram, ela começou a faculdade, e eu segui com meu trabalho na padaria que um dia foi do meu pai, ele naquela época não podeia trabalhar, precisava ficar de repouso, ele precisava de cuidados. O levava para fazer seus acompanhamento no hospital, mas a vida estava dificil, e a situação do meu pai era complicada, normalmente quando descobre esse câncer no pulmão, já está num estágio bem avançado e que quase não tem jeito, eu fazia de tudo para meu pai, os meses foram passando e a cada dia meu pai ficava mais debilitado, mas eu lutava por mais que ele reclamasse, mas eu fazia minha parte, não deixaria ele se entregar assim para aquela doença, eu não iria perder ele, primeiro minha mãe, agora ele? Não mesmo. Eu fiz de tudo para deixá-lo bem. Tudo mesmo.

Chuva de Novembro ( Mini fic )Onde histórias criam vida. Descubra agora