Luana
Entro na sala vendo o mesmo sentado no sofá com a cara no celular digitando alguma coisa.
Me desesperei assim que eu notei que estamos sozinhos no mesmo ambiente, e cara que medo do caralho!
Passei por ele devagar tentando fazer ele não me notar.
Falcão: O garota, cadê minha coroa?. - Perguntou com uma voz rouca do caralho e de um jeito seco.
Assim que ele falou dei um passo pra trás virando pro mesmo.
Luana: Não sei, não tá vendo que eu acabei de chegar?!. - Respondi no mesmo tom que ele, seca e curta.
Vi o mesmo me olhar com uma expressão séria, um olhar não sei... ameaçador.
Falcão: Arrombada do caralho! tá achando que você tá falando com quem nessa merda!. - De longe deu pra perceber o olho nitidamente vermelho, e já sei o significado disso.
Porra aonde eu me meti, tô fudida.
Olhei pra ele vendo ele me olhar estranho, não sei explica o jeito que esse homem está me olhando.Luana: Calma Falcão, eu apenas respondi que eu não sei aonde a Renata está. - Falei totalmente com um certo deboche.
Vi o mesmo bufar de raiva, mas nem me respendeu.
Luana: Ela deve ter ido no mercado pô, ela me disse que ainda hoje ia lá comprar algumas coisas. - Sentei no sofá quase ao seu lado ligando a televisão em algum canal aleatório.
Ficar perto desse cara é uma atentação, muito gostoso. a marra que ele põe então, puta que pariu me deixa doidaaa!
Mas não posso, esse cara é doente, não sei nem oque é capaz dele fazer comigo.
Olhei pra ele de relance vendo o mesmo tirando a camisa do flamengo e colocando a mesma no ombro, mostrando sua tatuagem de cruz no meio do peito.
Fingi que nem tava vendo pegando meu celular indo responder umas amigas falando que irei sim comparecer no baile que terá hoje em comemoração a alguma coisa que aconteceu, não lembro oque era.
Falcão: Porra toma no cu, toda hora vem essas merdas me estressar. - Falou baixo olhando pro celular com aquela expressão séria. - O garota, avisa minha coroa que amanhã passo aqui de novo. - Levantou vestindo a camisa novamente e saiu saindo.
Ué, esse cara deve ter algum tipo de problema sei lá, até agora tava sem camisa, porque colocou de novo pra ir pra rua?
Nem tem sentido, esses homens adoram se amostrar pra qualquer uma na rua, não sei porque ele não deixou como estava.
Logo após ele saiu a Renata entrou.
Renata: Oie Gatinha, oque vocês estavam fazendo sozinhos aqui dentro?. - Me olhou desconfiada.
Euem.
Luana: Nada, deus me livre! do seu filho eu quero distância isso sim. - Fiz cara de nojo vendo ela gargalhar.
Renata: Eu falei a mesma coisa do seu pai, e olha eu aqui agora. - Revirei os olhos deixando indo pro meu quarto deixando ela falando sozinha.
Eu não estou maluca ainda.
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BANDIDAGEM [M]
General FictionNossa putaria é quase um poema [...] 📌PPG [Apenas ficção]