A sobrevivência da cidade de Atenas se vê ameaçada quando Hades, impiedoso Deus do submundo, resolve lançar seu império de monstros à humanidade. Para salvar sua população, Louis Tomlinson tem uma ajuda inusitada, mas nunca imaginou que aqueles olho...
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Harry estava em seu quarto enrolado nas cobertas de pele de carneiro. O sol ainda não havia aparecido, mas julgando pela pouca intensidade da lua, talvez não passasse das cinco horas da manhã.
Ele não tinha conseguido dormir direito a noite e o seu motivo era o príncipe de Creta.
Harry ainda sentia os lábios macios e a barba espinhosa em sua mão, sentia a sensação como se os lábios de Louis ainda estivessem presos ali, sentia seu coração batendo intensamente da mesma forma. Ele olhou a sua mão e sorriu com isso, seu coração se aquecia assim como o sol ardente de Apolo.
Harry era um guerreiro, ele foi criado e doutrinado para servir a Grécia e aos seus reis ou rainhas. Ele foi educado para servir as ordens e ser um servo do seu país, nada além disso.
Receber um beijo na mão era um ato de respeito absurdo que somente as rainhas ou princesas desfrutavam disso, mas Harry era uma exceção.
Parecia um ato simples, mas as intenções que vinham por trás eram tão puras e sinceras, Harry conseguiu captar isso e a sua maior justificativa para não conseguir parar de pensar sobre.
Cresceu ouvindo falar sobre Louis Tomlinson, embora eles tivessem apenas dois anos de diferença. Seus pais sempre contavam a história do garotinho que foi abandonado por seus pais na porta do palácio e como a rainha foi humana em cuidar dele como seu filho.
Ouviu dizer em como ele era pequeno e frágil e como todos os guerreiros relutaram em aceitar a decisão da rainha, muito embora tivesse sido determinado por oráculo.
Louis se tornou o que ele era hoje mesmo com todas as pessoas desacreditando, mesmo o mundo inteiro indo contra. Ele era Louis Tomlinson, filho de Atena e príncipe de Creta e isso admirava Harry.
Sempre o teve como uma grande admiração, principalmente por todas as coisas boas que falavam sobre ele, até seus defeitos não pareciam importantes. Quando Liam o selecionou, ficou empolgado para conhecer o príncipe.
Mas quando colocou seus olhos nele... foi além de admiração com a sua história, era admiração com ele. Tão lindo, tão, tão, tão, tão lindo, tão hipnotizante e, depois daquele beijo na mão, tão respeitoso e humilde.
Louis era humilde, não queria que Harry o tratasse como um príncipe, não queria que ele o colocasse em um pedestal, mas sempre encontrava uma forma de fazer Harry ser colocado naquela posição. Isso era surreal para um simples guerreiro, o cativava mais a cada segundo.
Louis era perfeito assim como um Deus.
Se Harry já se sentia admirado por quem Louis havia se tornado, agora estava ainda mais depois de conhecê-lo. Iria levar a ferro e fogo sua ponderação: "podemos fazer isso mais vezes". Sim, poderiam, Harry queria e faria!
Perdido em seus pensamentos, voltou a dormir mais leve do que uma pena que caia de um pássaro que voava de acordo com o vento. Porém, isso lhe causou o prejuízo de se atrasar.
