Tera uma próxima?

Aproveitem a leitura meus pão de mel :3
 

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Depois de tomar um banho demorado, visto um jeans Preto, uma blusa preta com um símbolo de Rock na frente e um casaco xadrez e calço um coturno acima do tornozelo, também preto.

Era quase um fim de tarde e resolvi ir tirar umas fotos do Park para meu diário de bordo, coisa do meu trabalho, assim que término de me arrumar pego minha máquina fotográfica, digo as meninas que estava saindo. 

Eu fotografava despreocupadamente, perto do lago, era um lugar realmente lindo, o sol estava se pondo atrás dos arranha céu, haviam vários pés de cerejeiras, o que me deixava entorpecida de tanta beleza.

Estava analisando as fotos que tinha acabado de tirar, quando ouso alguém gritar alguma coisa que não fui capaz de compreender seguida de um empurrão, eu apenas fechei os olhos e esperei o estrondo do meu corpo colidindo com o chão.

—Me desculpe, me desculpe, foi sem querer._Uma voz grave dizia repetidamente enquanto eu ainda permanecia de olhos fechados. –Está tudo bem? v-você se machucou?diga alguma coisa por favor!. —O rapaz dizia desesperadamente.

— Por que ..  não olha por onde anda?. –Eu disse em meio a dor que sentia, abri meus olhos e olhei para a figura preocupada ao meu lado, não sei explicar mas, por um segundo meu coração descompassou, não sei dizer se foi pela adrenalina ou pelo belo rapaz que me encarava com uma feição preocupada. — Eu quase morri mas passo bem. –falei sentando no chão e ouso um suspiro de alívio, acho.

— Me perdoe, eu tentei avisar mas não deu muito certo, estava muito rápido, não quebrou nada não é?. – Ele tentou tocar em mim, talvez pra ter certeza que estava tudo bem mas desistiu no processo deixando suas mãos paradas no ar.

— Tá tudo bem, fica calmo. –Tentei tranquiliza-lo e  me levantar.

— Eu ajudo . –Se ofereceu e pegou na minha mão, na hora eu senti uma corrente elétrica pelo meu corpo e nos encaramos. (E que olhar profundo) eu me perdi por alguns segundos naqueles olhos lindamente marcantes, voltei a realidade quando senti meu joelho arder. — Aii...

— Acho que você não esta tão bem assim. –Disse voltando a seu estado de preocupação.

— Estaria se você não estivesse me atropelado, aí minha máquina... –Apesar dele ser muito bonito isso não tirava o fato de eu estar com raiva. — Acho que quebrou. –Falei em um tom triste.

— E-eu ahr.... me perdoa, eu sei que você está com raiva mas deixa eu te ajudar, vamos aun pronto socorro e depois cuidamos da sua máquina. —disse em um tom penoso e eu me senti mau.

— calma eu não vou morrer, ainda não vejo as minhas vísceras. –Brinquei pra tirar a tensão e  ele riu leve. — Acho que não precisamos de um médico certo?.

— Ainda acho que sim, eu me sentiria melhor pelo menos.

— AH! então você está fazendo isso pra aliviar culpa? –Disse surpresa porém brincando.— me sinto mau agora.

– Anya Anya, não foi isso que eu quis dizer, eu só...

— Eu estáva brincando, não precisa, de verdade.

– Podemos pelo menos arrumar sua máquina? — Disse sabendo que eu não iria a nem um pronto socorro.

— Tudo bem. –Me rendi.

— Então vem, eu conheço um lugar que trabalha com essas coisas. -Ele pegou o skate e começamos a andar.

Nos andávamos pela rua em um silêncio mortal, eu confesso que estava sentindo dor mas não queria que ele se preocupasse mais. As vezes eu me pegava olhando de canto pra ele, era tão bonito, agora vejo mais claramente, tinha uma linha lateral bem definida, seus cabelos eram loiros em um corte mullet, o deixava mais adorável, me perguntei quantos anos ele deveria ter. Isso era tão estranho, nem um de nós dois ousamos dizer uma palavra e isso me constragia, derepende paramos em uma loja cujo nome era  kimelétron.