II- Como um príncipe deve ser

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No conforto dos seus aposentos, o príncipe Jeon adormecia embalado pelas lembranças do inusitado encontro que tivera naquele dia. Em seus sonhos, tudo era belo; estava livre, vivendo somente dos seus desejos, assim como Jungkook que sorria feliz ao seu lado, livre das garras da malvada Madame Cheer.

Todavia, seus belos sonhos seriam, em breve, interrompidos pela ganância dos ambiciosos planos da conselheira Anabel. Algo acontecia do lado de fora do palácio, mais precisamente, bem abaixo da janela do quarto do príncipe.

— Conseguimos! Vamos!

— Vem cá, Tonny... — Assim que se aproximou teve a testa atingida por um cascudo — O nosso dever é capturar o príncipe, não o cachorrinho dele!

A pequena agitação, feita pelos irmãos Davis próximo ao quarto do príncipe, chamou a atenção do pequeno doberman, que movido aos seus instintos, saiu em disparada, pronto para proteger seu dono do iminente perigo. Todavia acabou sendo capturado por um dos capangas da conselheira.

— Então por que pegamos o cachorro? — perguntou debilmente, era difícil para o gêmeo mais novo acompanhar o raciocínio dos planos.

— Permita-me demostrar, idiota!

Afastou-se do irmão para não perder mais a paciência e acabar lhe enchendo de mais cascudos, até fazer seu cérebro começar a funcionar à base de bordoadas. Pegou o caixote onde o pequeno Bam estava preso e começou a sacudir, fazendo o filhotinho se assustar e começar a latir e a choramingar.

Assim que o choro começou, o príncipe despertou sobressaltado. Conhecia cada latido do seu animalzinho de estimação e sabia que aquele choro não era de fome ou manha para passear pelos jardins do palácio.

— Bam! — Sabia que ele estava em perigo.

Desceu as escadarias do salão principal, pulando a cada dois degraus, chamando pelo filhote, começando a desesperar-se por não encontrá-lo nos costumeiros locais em que ele gostava de esconder-se.

— Bam! Vem cá, garoto!

Chegou ao lado de fora, próximo aos jardins, e nem sequer notou que os guardas que deviam estar a postos ali estavam ausentes. Continuou a caminhar até avistar seu cachorrinho preso embaixo de um caixote velho de madeira.

— Bam... — chamou aliviado — Que susto! Como você foi parar-

Antes de suas mãos alcançarem a pequena prisão de madeira para libertá-lo, a escuridão tomou conta dos seus olhos, restringindo seus sentidos. Tentou inutilmente se livrar daquilo que lhe impedia de ver, porém, seus braços foram agarrados e presos. Começou a se debater, esforçando-se para se libertar, mas apesar da sua força, teve seu corpo retirado do chão. Quando pensou em gritar por ajuda, já era tarde demais.

— Ordeno que destranquem a porta!

Foi levado pelos dois desordeiros para um casebre além das minas, bem no centro da floresta, e trancafiado por eles em um dos quartos, junto de seu cachorrinho de estimação.

O Príncipe e o PlebeuOnde histórias criam vida. Descubra agora