III- Verdadeiro Amor

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— Jungkook? É você não é?

Yoongi olhava com estranheza o amigo. Conhecia-o há tantos anos, desde quando eram só crianças que corriam entre as barracas da feirinha do vilarejo, deixando os comerciantes loucos. Apesar da assombrosa semelhança, algo em seu coração lhe dizia que aquele a sua frente não era o seu melhor amigo.

— Me perdoe, meu caro...

— Sabia! — Yoongi se aproximou afobado, fazendo Jeon se virar para todos os lados para que ele o pudesse analisar de cima a baixo. — Nunca que o Jungkook falaria assim — Continuava o olhá-lo admirado. — Cacete, não é que são mesmos um a fuça do outro.

— Me desculpe, mas assim como? — ficou confuso. O que tinha de errado na sua maneira de falar?

— Assim — Sacudiu a mão em frente ao seu rosto — cheio de frescura.

— Chama-se etiqueta.

— Que seja — Deu as costas. — Vossa majestade! — Voltando para frente da sua máquina de costura.

Estava prestes a pisar no pedal que dá vida a máquina quando algo lhe veio a mente lhe fazendo sobressaltar no lugar.

— Espera! — Por pouco não estragou de vez a peça que estava reformando — Se você está aqui, onde meu amigo está?

— Creio que no meu lugar no palácio.

Yoongi travou por alguns milésimos de segundos antes de cair na gargalhada. Só de imaginar o amigo se passando por alguém da realeza...

— O Jungkook? No palácio?! — chegou a cair da cadeira só de imaginar o desastre anunciado. — Desculpa aí, vossa majestade, mas as chances desse plano não funcionar são enormes! — Abriu bem a boca para pronunciar a palavra dando bastante ênfase a confusão que poderia ocorrer. — Quem foi que teve essa ideia?

— Não sei, mas temo que assim como eu, Jungkook agora corre muito perigo — disse sério, fazendo Yoongi, desmanchar no mesmo instante as feições divertidas. — Precisamos achar um jeito de sair daqui o quanto antes.

O príncipe contou ao alfaiate tudo o que havia acontecido desde que conhecera a Jungkook até a sua fuga do cativeiro que fora mantido. Contou suas suspeitas sobre quem pudesse estar por trás de todo aquele plano e junto com ele, elaborou um plano para que assim que o sol raiasse, pudessem escapar dali.

— Pronto! Terminei esse. — Levantou um dos vestidos que costurara, porém assim que o estendeu, uma das mangas despencou. — Quer dizer, quase.

— Alteza, não precisa fazer isso.

— Como não? — retrucou com veemência. — Não posso deixá-lo ter todo esse trabalho sozinho. Assim terminaremos mais rápido, daqui a pouco o sol já estará nascendo e você também precisa descansar um pouco.

O Príncipe e o PlebeuOnde histórias criam vida. Descubra agora